Viver de utopias
Na Aupa, Marco Gorini, sócio-fundador da Din4mo (consultoria, investidora e fornecedora de crédito para startups de impacto social), diz que desenvolver um MVP, criar um modelo de negócios, abrir uma empresa e operar um mercado não é suficiente para alcançar o sucesso. Para ele, o empreendedor também precisa sonhar, em especial, os fundadores de negócios sociais. Eles devem constantemente se questionar sobre suas utopias, quais transformações querem causar e qual futuro querem criar, afirma o autor. Para Marco, deu certo: “Percebi que é por causa da utopia que me levanto todos os dias e faço escolhas e renúncias e que diante de grandes desafios, ela é sabia conselheira”. Ele continua (no link acima):
“É verdade que muitas vezes não alimentou meu bolso, mas jamais deixou de alimentar minha alma, o que sempre julguei ser essencial para ter um bolso sustentável”
Investir ou equilibrar as contas?
A Folha de S.Paulo (link acima) traz a opinião de dois empreendedores sobre a seguinte questão: quando vale a pena investir mais na startup ou quando é melhor apenas manter as contas em dia? Samir Iásbeck, CEO da Qrânio, plataforma de aprendizagem que usa gamificação, acredita que o melhor é se manter sustentável financeiramente. Ele optou por não correr atrás de investidores, mas crescer lentamente por meio de clientes corporativos. Já Beny Fard, presidente da aceleradora Spin, diz que investidores preferem trabalhar com quem está disposto a arriscar mais. No entanto, ressalta que os aportes de investidores servem para acelerar o crescimento, não para resgatar empresas que estão sem dinheiro.
Como matar a cobra?
“Empreendedor, quando vê uma cobra, mata a cobra; grande empresa cria comitê de cobras.” Esta frase resume a mensagem de Marcelo Nakagawa, professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper, no Blog do Empreendedor. No texto, ele fala sobre a importância da agilidade no dia a dia de um negócio e aponta “fórmulas” usadas por startups que se tornaram gigantes. Entre as receitas, a liberdade e a responsabilidade oferecidas pela Netflix aos seus colaboradores; “a regra das duas pizzas” de Jeff Bezos, da Amazon (“Se não puder alimentar uma equipe com duas pizzas, então está muito grande”), o uso de OKR (Objectives and Key Results), método de gestão de objetivos e resultados que, segundo ele, explica o sucesso do Google; e os squads (tribos e produtização da organização), conceito adotado pelo Spotify, que acaba de se tornar um dos principais hubs de podcasts do mundo, após a aquisição de duas produtoras. Leia mais no link acima.
boostLAB
Vão até a próxima sexta-feira (15) as inscrições, no link acima, para o boostLAB, programa do Banco BTG Pactual, em parceria com a ACE, que busca scale-ups e startups. As empresas interessadas em participar precisam ter pelo menos dois sócios com dedicação exclusiva, produto pronto, tração e vendas recorrentes. As empresas podem já ter recebido aportes em nível Seed, Series A ou posteriores. As áreas de interesse vão de Big Data a Insurtech, passando por Agrotech.