Corrente do bem
Marcelo Nakagawa, professor de Inovação e Empreendedorismo do Insper, fala de um movimento muito comum entre a nova geração de fundadores: o de mentorar quem está começando. Ele diz no Blog do Empreendedor que “praticamente todos os novos empreendedores brasileiros que estão tendo sucesso em seus negócios guardam um tempo para orientar quem está dando os primeiros passos à frente de um negócio”. Marcelo vê nesse posicionamento uma “nova corrente do bem” em que empreendedores se ajudam mutuamente e, também, se fortalecem. Ele ainda fala que, muitas vezes, quando se busca um investimento, o que se ganha é um conselho. Mas, quando se pede uma dica, se já estiver preparado, o empreendedor pode conseguir vender seu peixe. Leia mais no link acima.
Errar sem pirar
Na Harvard Business Review, Alice Boyes, autora dos livros The Healthy Mind Toolkit e The Anxiety Toolkit, escreve sobre nossa obsessão em ficarmos rememorando nossos erros (o que compara com o ruminar dos animais) em vez de descobrirmos como não cair mais nas mesmas armadilhas. Ela diz:
“Ruminar as falhas não é apenas desagradável, mas está intimamente ligado à má resolução de problemas, à ansiedade e à depressão”
Em vez de seguir esse caminho, ela recomenda: identificar gatilhos que podem ter conduzido ao erro (como confiar em pessoas que ainda não conhece, dar passos maiores do que se pode alcançar, tomar decisões apenas com motivação no dinheiro etc.); distanciar-se psicologicamente do problema para entendê-lo melhor, saber distinguir entre o remorso e modos efetivos de resolver a “batata quente” que está em suas mãos; treinar seu cérebro para não cair nessa “pegadinha” (ou seja, assim que perceber que está apenas gastando energia relembrando seus erros, busque outras atividades) e saber baixar suas expectativas e entender o que você espera de si e o que os outros esperam.
De funcionário a fundador
Ainda que persista o mito de que fundadores são pessoas jovens, inexperientes e que começam seus negócios em garagens, Ian Siegel, CEO da ZipRecruiter (plataforma de recrutamento online), afirma que trabalhar antes para outras pessoas pode lapidar um empreendedor. Pelo menos, para ele foi muito benéfico, como conta na Fast Company. Ele acredita que se não tivesse desempenhado outros papéis, não saberia como ajudar o seu time a obter sucesso, apenas “daria ordens”. O autor afirma, no link acima, que isso não significa que seja necessário estar com 40 anos ou mais para abrir uma empresa. “Embora seja necessário ter uma ótima ideia para se tornar um fundador de sucesso, isso está longe de ser suficiente. Você também precisa aprender a ter domínio de si mesmo e desenvolver as habilidades necessárias para administrar um negócio”, diz.
CPFL Inova
A CPFL Energia está com inscrições abertas para a 2ª edição do seu programa de inovação aberta, o CPFL Inova, desenvolvido em parceria com a Endeavor. Serão selecionadas 12 empresas com modelo de negócio escalável e soluções em quatro eixos temáticos: energia, eficiência operacional, relacionamento com cliente e transformação digital & smart cities. Além do diagnóstico sobre os desafios para o crescimento da empresa e mentorias, os empreendedores terão acesso a um fundo de 10 milhões de reais da CPFL para o desenvolvimento de projetos. O programa durará dez meses e as inscrições podem ser feitas até 15 de abril no link acima.