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Aos 21 anos, Fiat Ducato entra na história de empreendedorismo do brasileiro

Ricardo Alexandre - 17 abr 2019
Kelly Saturno, seu noivo e “Clotilde” a Ducato Ambulância que circula pelo Paraná como “Fashion Truck”.
Ricardo Alexandre - 17 abr 2019
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A história do Fiat Ducato no Brasil não pode ser contada somente a partir dos (respeitáveis) números no mercado que a van acumula desde sua chegada ao país, em 1998. Nesses 21 anos de trajetória, o modelo vem colecionando experiências entre os consumidores, que viram no veículo comercial uma oportunidade para prosperar nos negócios. Foi o caso da empresária Kelly Saturno, que transformou uma Ducato Ambulância em sua loja móvel no Paraná.

“Meu noivo e eu tivemos a ideia de montar uma butique de roupas íntimas e decidimos que uma loja móvel seria a melhor solução, pois chamaria muita atenção”, ela conta. “Moramos em Cascavel e pela internet achei, em Jacarezinho, a cerca de 500 km de onde moro, uma ambulância já fora de serviço, mas ainda rodando. Negociamos e então chegou a nossa Ducato 2001, que carinhosamente batizamos de Clotilde.”

A transformação do modelo demorou cinco meses. “Compramos em setembro do ano passado e inauguramos a nossa Fashion Truck em fevereiro. Tiramos os adesivos, ajustamos a pintura, também retiramos o giroflex e apetrechos da ambulância, revisamos o motor, trocamos os pneus, escurecemos os vidros e a levamos à marcenaria para fazer a mobília. Depois, foi feita a adesivagem externa”, detalha a empresária e motorista da “Loja Móvel”.

“Eu praticamente faço tudo na loja: agendo visita aos clientes e vou até eles dirigindo”, diz. “No início, foi um desafio, pois tenho 22 anos e até então só havia dirigido carros pequenos. Em pouco tempo, a apreensão se transformou em diversão, pois eu acho a van muito mais gostosa e fácil de guiar do que os carros baixos que temos. A posição elevada ao volante transmite maior confiança e nos dá uma visão mais ampla de tudo. Além disso, eu adoro dirigir!”

Segundo Kelly, o fato de ser uma mulher ao volante de uma Ducato acaba atraindo muitos olhares curiosos, um detalhe que ela trata com entusiasmo e maneira de divulgar ainda mais seus negócios. “Outros motoristas comentam ‘olha ali a menina dirigindo uma van’. Ficam impressionados e eu me divirto”.

Em novembro de 2018, um Ducato transformado em sorveteria foi uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo.

A escolha do Fiat Ducato como companheira de negócios também foi motivada pela ótima fama do conjunto mecânico do carro. “Nosso mecânico nos disse que o melhor motor é o do Ducato, seja pelo desempenho, consumo ou pelo baixo valor de reparabilidade em relação aos modelos concorrentes”, justifica Kelly, que já pensa em aumentar sua frota. “Os negócios estão indo muito bem, por isso, faço planos para em breve ter outro Ducato como parceiro da Clotilde”.

Em São Paulo, quem também fez de um Fiat Ducato o seu parceiro de trabalho foi o motorista escolar Clodoaldo Silva Santos, de 45 anos. “Comprei minha van em 2008, zero quilômetro, e desde então não a larguei mais. Confesso que gostei muito do design da nova geração do Ducato, lançado no ano passado”, ele diz, antes de completar: ”mas igual a minha não há!”

Com 355 mil quilômetros registrados no hodômetro e muitas crianças transportadas em 11 anos de serviço, ele diz que a paixão pelo modelo também está amparada em motivos cartesianos. “O meu Ducato só me trouxe alegrias. Ele transporta as crianças do colégio em que trabalho com amplo espaço e conforto, tem uma ergonomia muito boa que não me deixa cansado ao volante, além de ser um parceiro que não dá problemas. Nunca tive imprevistos, só faço mesmo as manutenções de rotina.”

Se um dia pensar em trocar de modelo, Clodoaldo garante que não faltarão compradores para seu Fiat Ducato:

“Meu mecânico é o primeiro a se oferecer a comprá-lo. Mas eu sempre digo que não tenho planos de abandoná-lo. É meu grande companheiro”.

A história do Fiat Ducato, na Europa, teve início em outubro de 1981, com produção em Val di Sangro, Itália. Na época, o modelo tornou-se o primeiro de seu segmento a adotar motor transversal, tração dianteira e tanque deslocado para a frente do veículo. Com amplo espaço traseiro e uma plataforma de carga baixa e plana, o comercial leve virou sucesso de vendas.

A chegada ao Brasil ocorreu em 1998, sendo importado já em sua segunda geração, equipado com motor 2.5 de 85 cv e câmbio manual de cinco marchas. Em 2000, o modelo passou a ser produzido em Sete Lagoas (MG), com opções de motor 2.8 aspirado e turbo. A primeira reestilização no Brasil foi feita em 2006, em conjunto com um novo gerenciamento eletrônico do motor para entregar mais potência.

Em 2009, a grande novidade do Fiat Ducato foi a adoção do motor 2.3 Multijet de 127 cv. Em 2016, a van deixou de ser produzida no país e desde o ano passado, em sua mais recente geração, passou a ser importada do México com propulsor 2.3 turbodiesel de 130 cv e câmbio de seis marchas. Atualmente, o Ducato é vendido em 80 países e já teve mais de dez mil opções de configurações, comprovando sua grande versatilidade.

Na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro, um Fiat Ducato transformado em sorveteria foi uma das atrações do evento. Não só por ter distribuído sorvetes, mas sim por confirmar as multiopções que os consumidores podem ter com o veículo.

Esta matéria pode ser encontrada no FCA Latam Stories, um portal para quem se interessa por tecnologia, mobilidade, sustentabilidade, lifestyle e o universo da indústria automotiva.

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