Unicórnios sem tanto encanto
No Vox, o tema é a credibilidade do valuation de uma startup, geralmente definido pelo dinheiro que fazem girar e ganhos que podem alcançar. Tudo uma previsão que, no fim das contas, tem chances de não se concretizar, mas que mesmo assim faz muitos VCs apostarem bilhões no unicórnio do momento. É o caso do WeWork e da Juul, como menciona o texto do link acima. A primeira chegou a ser avaliada em US$ 47 bilhões e a segunda em US$ 38 bilhões. Mas as semelhanças param por aí. A empresa de espaços de trabalho compartilhado teve seu IPO adiado, o valor de mercado despencou para US$ 15 bilhões e o CEO foi forçado a deixar o cargo (não sem antes vender sua participação e transformar parte do valuation em US$ 700 milhões para o seu bolso). Já a startup de cigarros eletrônicos, quando teve a chance de ser comprada no ano passado, pegou a grana da aquisição e distribuiu US$ 2 bilhões entre seus 1.500 funcionários. Agora que está em apuros, com a perda de seu CEO e problemas por propaganda para menores, isso serviria de alento? Leia mais no link acima.
Soninho é sucesso
“É hora de colocar o mito do fundador sem sono para dormir.” Assim começa o artigo da Harvard Business Review que mostra como empreendedores poderiam servir melhor aos seus propósitos caso não estivessem tão exaustos. Em uma série de três estudos inter-relacionados, o link acima apontou duas habilidades essenciais que fundadores precisam ter no estágio inicial de uma empresa: geração de novas ideias e capacidade de analisar as oportunidades de negócios. Quando se dorme pouco, no entanto, todas as avaliações e sugestões se tornam superficiais se comparadas aos seus colegas bem descansados ou a eles próprios em ocasiões em que têm a oportunidade de uma noite boa de sono. O texto destaca:
“Longe de ser um sinal de fraqueza, o sono pode servir como um auxílio em empresas estágio inicial para avaliar efetivamente as inúmeras oportunidades de negócios a serem perseguidas. Dormir na hora certa na noite anterior às tarefas de ideação e avaliação pode ajudar a melhorar os resultados”
Aterrissando em solo latino
O SoftBank está com uma nova iniciativa: o Tech Hub. Desta vez, o objetivo do grupo de investimento japonês, que já realizou aportes em dezenas de startups do mundo (inclusive no Brasil), é trazer empresas inovadoras do seu portfólio para a América Latina. “Nosso objetivo é realizar 50 joint ventures nos próximos cinco anos e criar novos empreendimentos capazes de apoiar as empresas de nosso portfólio na região”, diz o SoftBank, em aspas reproduzidas do Startupi (link acima).
Devo abandonar minha ideia?
Sabe quando você tem uma ideia, acha ela sensacional, mas mostra para amigos e familiares em busca de uma luz e eles fazem aquela cara de enigma ou desdém? Será que é melhor desistir do seu projeto ou ser insistente? É sobre isso que escreve Wil Schroter, fundador da plataforma de conteúdo Startups.com (link acima). A primeira dica que ele dá é entender que nem todo conselho é útil, mas destaca: isso não quer dizer que obter feedback não seja importante.
“Temos que estar extremamente conscientes sobre como obtemos feedback e a quem estamos pedindo avaliação das nossas ideias”
Wil ainda afirma que a melhor maneira de testar sua ideia de negócio é por meio da validação, o que inclui encontrar os especialistas no assunto, clientes e fontes de pesquisa certas. Mesmo assim, seu conselho é não desistir logo de cara, pois a maioria das ideias nasce apenas uma semente do que tende a se tornar.