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A Quatro Hábitos para Mudar o Mundo (4H) busca reduz riscos ambientais ajudando empresas a se tornar zero resíduos até 2030

Dani Rosolen - 8 dez 2022 Dani Rosolen - 8 dez 2022
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Nome:
4H (Quatro Hábitos para Mudar o Mundo).

O que faz:
É uma cleantech que reduz riscos ambientais gerando evidências e rastreabilidade da destinação correta do lixo usando blockchain e cria hubs onde integra todos os agentes necessários para o descarte e venda dos recicláveis.

Que problema resolve:
Ajuda empresas a alcançarem a meta ESG de “aterro zero”, ou seja, zerar a destinação de todos os tipos de resíduos para aterros sanitários até 2030.  “Os centros de distribuição de grandes empresas já estão instalados em locais estratégicos. Cada um, ao se juntar a 4H, dá o pontapé para iniciar a construção de um hub local, onde a cleantech integra todos os agentes necessários para o descarte e venda dos recicláveis, faz uma gestão de ponta a ponta de forma inclusiva e com métricas reais”, conta a fundadora Ana Arsky. 

O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o que torna a startup especial é sua estratégia de descarte eficaz, potencializada por um espírito de comunidade auto-educativa e colaborativa e, por trás disso, toda a tecnologia para monitorar os impactos e gerar as evidências dos indicadores ESG.

Modelo de negócio:
A 4H atua no mercado B2B com grandes corporações.

Fundação:
2019.

Sócios:
Ana Arsky — CEO e fundadora
Ícaro Rezende — CTO

Fundadora:

Ana Arsky — 50 anos, Brasília (DF) — é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB).  Empreendedora há 25 anos com a Ana Maria Keating Arsky Arquitetura e Interiores, atua nas áreas de inovação e novos negócios. Foi escolhida como uma das pessoas mais criativas do Brasil, em 2021, pela revista Wired.

Como surgiu:
Ana conta que a ideia surgiu em dezembro de 2018 devido à sua indignação com os dados dos resíduos, depois de oito anos da aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Estágio atual:
O negócio nasceu como startup em 2020, durante a pandemia, num modelo 100% remoto e tem funcionado assim desde sua fundação. A 4H tem 40 hubs em formação no país, quatro deles já implantados em uma das principais indústrias de bebidas do país.

Aceleração:
A 4H já foi aprovada em programas de instituições como Sebrae, Bossanova Investimentos, Deloitte Brasil e UK, B2Mamy, Distrito, Seed MG, FINEP, FAP DF, Planeta Startup (da Microsoft e RedeTV!), Amcham e InovAtiva de Impacto da Certi. É integrantes do Cubo Itaú e conquistou os selos do Sistema B e do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICBB). O negócio também é membro da Ellen MacArthur Foundation e ∞labs. Em 2022, foi eleita a 6ª melhor startup do país pelo Ranking 100 Open, na categoria Water e Sanitation.

Investimento recebido:
A 4H recebeu 335 mil reais do Inova, programa de aceleração realizado pela Bossanova, Sebrae-SC e Raja Valley.

Necessidade de investimento:
“O investimento inicial nos ajudou a testar o modelo, acelerar o crescimento e agora estamos estruturando uma captação mais robusta para 2023, com um cenário de crescimento exponencial”, conta a CEO.

Mercado e concorrentes:
“O mercado é gigantesco e infinito. Ainda se recupera apenas 3% dos 80 milhões de toneladas de resíduos produzidos no Brasil anualmente. Nós trazemos uma solução integrada de compostagem local que, só ela, tem o potencial de desviar cerca de 50% desses resíduos do aterro. Os investidores falavam que tínhamos uma solução muito complicada. Na verdade, ela é sistêmica e o mercado respondeu exatamente ao contrário e, hoje, estamos negociando e apresentando propostas para as maiores corporações do país”, diz Ana. “Como ecossistema, não vemos mais outras soluções como concorrentes e, sim, como parceiros de negócios. Temos uma preocupação com duplicação de dados, que tem sido uma prática comum pela falta de tecnologia. Mas fora isso, acho que temos, acima de tudo, um propósito e um desafio gigantesco, que não conseguiremos superar sem a união de forças”, complementa a empreendedora.

Maiores desafios:
“O maior desafio, sem dúvida, é a logística num país continental como o nosso. Isso se transformou em nossa grande oportunidade de potencializar a economia circular na sua essência gerando valor descentralizado, no conceito de “glocal”, soluções de problemas globais com estratégias locais. Encontrar todas as soluções disponíveis no mercado é um desafio também. Temos muitas soluções interessantes, mas a grande maioria está desconectada. Temos o propósito de encontrar essas soluções e multiplicá-las exponencialmente, aquecendo a economia local e levando de volta o valor para quem realmente gera em toda essa cadeia e está sendo o menos beneficiado”, afirma a CEO.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Primeiro semestre de 2023.

Visão de futuro:
“Sem dúvida, eu quero chegar aos cinco continentes. Não vejo isso como ambição e sim como missão mesmo. Uma questão de sobrevivência da espécie humana.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

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