Nome:
99jus.
O que faz:
É um app que conecta advogados a possíveis clientes.
Que problema resolve:
Para o advogado, é uma forma de captar novos clientes. Para os interessados no serviço, é uma maneira de otimizar e acelerar o processo pela procura de um especialista.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, os clientes podem enviar seu caso de forma anônima para uma análise prévia dos advogados.
Modelo de negócio:
O 99jus funciona no modelo SaaS. O advogado paga uma assinatura mensal de 39,90 reais para ter acesso completo às informações dos casos jurídicos e pode também consultá-los, em partes, com uma conta gratuita.
Fundação:
Fevereiro de 2018.
Sócios:
Leonardo Gregianin — CEO
Junior Abranches — CTO
Perfil dos fundadores:
Leonardo Gregianin — 34 anos, Cuiabá (MT) — é formado em Análise de Sistemas pela Universidade de Cuiabá e em Direito pelo Centro Universitário de Várzea Grande. Também é pós-graduado em Business Intelligence pela Universidade Federal do Mato Grosso. Trabalhou na Intelecto Sistemas.
Junior Abranches — 28 anos, Cuiabá (MT) — é formado em Análise de Sistemas pela Faculdades Integradas de Cuiabá. Trabalhou na NBS Informática e Intelecto Sistemas.
Como surgiu:
Leonardo conta que sentiu necessidade, como profissional da área, de criar uma plataforma “rápida e fácil” para conectar cidadãos a quem precisa de um advogado. Ele e o sócio afirmam que tiveram mais facilidade para tirar a ideia do papel pelo fato de ambos serem desenvolvedores.
Estágio atual:
O app conta com cerca de 80 advogados cadastrados.
Aceleração:
A startup foi aprovada no programa FBStart, do Facebook.
Investimento recebido:
Durante a aceleração, os empreendedores contam que receberam apoio na área de marketing, gerenciamento, design, serviços web, entre outros, mas nenhum aporte em dinheiro, somente serviços.
Necessidade de investimento:
Os sócios querem captar 250 mil reais para investir em mídia.
Mercado e concorrentes:
“No fim de 2016, mais de 79,7 milhões de processos estavam em tramitação e 29,4 milhões novos eram abertos, no Brasil. A OAB também contabilizou, no mesmo ano, mais de 1 milhão de advogados no país”, afirma Junior. Ele aponta como principal concorrente o JusBrasil, porém diz que o negócio atua apenas na web e não oferece o produto como aplicativo.
Maiores desafios:
“O maior desafio é visibilidade, mídia e divulgação”, diz o CTO.
Faturamento:
Ainda não fatura, mas o objetivo é fechar este ano com 100 mil reais.
Previsão de break-even:
Já foi atingido, pois não houve nenhum investimento no negócio pelo fato dos fundadores terem desenvolvido sozinhos o app.
Visão de futuro:
“Acreditamos ter muito potencial pela alta demanda, com o número crescente de processos abertos todos os anos e também pela nossa vontade de empreender e crescer”, fala Junior.
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Pela plataforma da startup, advogados informam seus clientes sobre o que está acontecendo com as ações judiciais deles, enviando os andamentos processuais atualizados, com toda a documentação e "sem juridiquês".
A lawtech utiliza inteligência artificial e deep learning para facilitar a conexão entre pessoas e advogados e automatizar a jornada de busca de indenização judicial e resolução de conflitos.