Nome:
ajudaJUS.
O que faz:
É uma plataforma que conecta advogados a clientes em causas de defesa do consumidor.
Que problema resolve:
O serviço desburocratiza o acesso à Justiça para os usuários e garante um fluxo de clientes para advogados autônomos.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o ajudaJus traz comodidades para o consumidor ingressar com sua ação mais facilmente, seja com envio de documentos através da plataforma ou com procurações e contratos gerados automaticamente. Além disso, o cliente só paga honorários para o advogado se ganhar o processo.
Modelo de negócio:
É cobrada uma assinatura mensal dos advogados cadastrados, no valor de 49 reais (mas os três primeiros meses são gratuitos).
Fundação:
Abril de 2017.
Sócio:
Bruno Arruda — CEO
Jesus Hernandez — CMO
Arthur Sousa — CTO
Perfil dos fundadores:
Bruno Arruda — 23 anos, Fortaleza (CE) — é formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Fortaleza e tem especialização em Negócios pela Budapest Business School. Tem passagens pelas empresas EloGroup e NCR (Budapeste).
Jesus Hernandez — 23 anos, Fortaleza (CE) — é formado em Direito pela Universidade de Fortaleza. Trabalhou no escritório Rocha, Marinho & Sales e na Advocacia Geral da União.
Arthur Sousa — 23 anos, Fortaleza (CE) — é formado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de Fortaleza. Trabalhou como desenvolvedor mobile na Divnotes (Canadá) e Lendstar GmbH (Alemanha).
Como surgiu:
A história é curiosa, pois de certa forma foi uma inversão de “lado”. A ideia do negócio nasceu quando Jesus era estagiário em um escritório de advocacia e lá, ao defender empresas de telefonia e de aviação, percebeu como na maioria dos casos o consumidor era lesado sem ter para onde recorrer. Enxergou, ali, um nicho de mercado desatendido.
Estágio atual:
A plataforma já registrou 73 reclamações, das quais 41 estão em trâmite na Justiça. Até o momento, nove foram finalizadas e tiveram a causa ganha. O site possui 32 advogados cadastrados, em 13 estados diferentes.
Aceleração:
A startup participou de um programa de pré-aceleração da Baita Aceleradora.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 6 mil reais e captaram 56 mil com um investidor-anjo.
Necessidade de investimento:
Os fundadores pretendem fazer uma rodada de investimento no meio do próximo ano para captar entre 150 e 250 mil reais. O objetivo é implementar melhorias na plataforma, como Big Data de análise dos juizados, tempo médio do processo e da chance de ganhar uma ação, bem como o uso de AI para gerar petições.
Mercado e concorrentes:
Como concorrentes, os empreendedores apontam as plataformas JusTap, Meu advogado e Jurídico Certo.
Maiores desafios:
“Hoje a maior dificuldade da empresa é encontrar um canal de vendas ou uma estratégia de growth hack, já que apesar de termos um número relativo de clientes, ainda estamos no ‘corpo a corpo’, o que dificulta ganhar escala”, afirma Jesus.
Faturamento:
A startup espera fechar o ano com um faturamento mensal de 9 mil reais.
Previsão de break-even:
Julho de 2018.
Visão de futuro:
“Queremos ser o maior portal de defesa do consumidor na América Latina”, afirma o fundador.
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A startup oferece treinamento para advogadas ingressarem no mercado e cria parcerias estratégicas com escritórios de advocacia, legaltechs e empresas para promover uma mudança sistêmica.
Pela plataforma da startup, advogados informam seus clientes sobre o que está acontecendo com as ações judiciais deles, enviando os andamentos processuais atualizados, com toda a documentação e "sem juridiquês".