Nome:
Atlas Governance.
O que faz:
É uma plataforma que automatiza toda a rotina de gestão do processo de reuniões, monitoramento e implementação das decisões dos conselhos de administração e comitês das empresas.
Que problema resolve:
Busca economizar tempo relevante dos conselheiros e da equipe de governança.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o software permite que as informações possam ser acessadas instantaneamente em qualquer dispositivo, a qualquer hora e lugar.
Modelo de negócio:
Os pacotes de uso partem de 24 mil reais ao ano para um grupo de 25 usuários, decrescendo conforme o volume de usuários aumenta.
Fundação:
2016.
Sócios:
Eduardo Shakir Carone — CEO
Leonardo Baggio — CTO
Perfil dos fundadores:
Eduardo Shakir Carone — 37 anos, Macatuba (SP) — é formado em Administração pela PUC, credenciado pela CVM como administrador de carteiras de fundos de investimento e certificado pelo IBGC e Fundação Dom Cabral como Conselheiro de Administração. É sócio-fundador da Nexto Investiments.
Leonardo Baggio — 28 anos, São Paulo (SP) — é formado em Sistema de Informação pela Faculdade Impacta Tecnologia. Trabalhou em empresas como PWC, Deloite, Itaú e IBM.
Como surgiu:
Eduardo conta que percebeu, a partir da sua experiência como conselheiro em empresas de diferentes portes, que esse ainda era um mercado extremamente analógico, em que se perde muito tempo com processos manuais e que as ferramentas que ofereciam automação eram estrangeiras e muito caras. Foi aí que teve a ideia de fundar a Atlas Governance. Foram dois anos de desenvolvimento até que a plataforma ficasse pronta. A validação foi realizada nos conselhos que Eduardo fazia parte na época.
Estágio atual:
A startup tem escritório no Itaim Bibi, em São Paulo, conta com 22 funcionários em três áreas principais (tecnologia, customer success e comercial) e contabiliza 35 clientes e 1 500 usuários.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A Altas Governance recebeu duas rodadas de investimentos, ambas de aproximadamente 1,5 milhão de reais cada. A primeira foi investimento próprio e a segunda foi captada no final de 2018 com um grupo formado por 21 investidores.
Necessidade de investimento:
Não busca investimentos no momento. O montante captado na última rodada será usado para ampliação da equipe, criação de novos produtos e estratégias de retenção de customer success.
Mercado e concorrentes:
“O potencial deste mercado é de 1 bilhão a 2,5 bilhões de reais só no Brasil, entre conselhos de administração e dos comitês de empresas privadas, públicas, fundos de pensão, bancos, instituições sem fins lucrativos, associações e cooperativas. A expectativa da Atlas é conseguir por volta de 5% deste mercado, em aproximadamente sete anos”, diz Eduardo. Ele aponta como concorrentes a Dilligente e a BoardVantage.
Maiores desafios:
“Educar o usuário dos benefícios que existem de digitalizar um processo que sempre foi analógico”, afirma o CEO.
Faturamento:
500 mil reais (em 2018).
Previsão de break-even:
Final de 2019.
Visão de futuro:
“Hoje a nossa visão é entregar o melhor e mais intuitivo software, no Brasil e na América Latina, apoiando líderes na construção das organizações do futuro”, fala Eduardo.
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