Nome:
Aya Tech.
O que faz:
Produz biorrepelentes, bactericidas e fungicidas em aerosol para serem aplicado em tecidos, móveis e objetos, e não diretamente na pele.
Que problema resolve:
Pelo fato de não serem aplicados na pele, evitam alergias e intoxicação.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, os produtos têm efeito prolongado, durando 20 lavagens ou dois meses.
Modelo de negócio:
A startup lucra com a venda no B2B e no B2C. O preço dos biorrepelentes, bactericidas e fungicidas varia de 40 a 70 reais.
Fundação:
2015.
Sócias:
Fernanda Checchinato — CEO
Daniela Checchinato — Cofundadora
Perfil da fundadora:
Fernanda Checchinato — 43 anos, Jundiaí (SP) — é formada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Ciência e Engenharia de Materiais pelo Laboratório CNRS da Universidade de Lyon, (França). Foi pesquisadora na Japan International Cooperation Agency, lecionou no Senai CTC Criciúma e na UFSC e é autora de seis patentes de inovação tecnológica.
Como surgiu:
Fernanda conta que teve a ideia em 2010, quando recebeu de presente uma bandana repelente de insetos. Ela iniciou a pesquisa nessa área com a intenção de fabricar camisetas repelentes e, depois, mudou o foco para um produto que pudesse ser aplicado em qualquer tecido. O primeiro protótipo foi feito em 2013 e, em 2015, a comercialização teve início.
Estágio atual:
Os produtos da Aya Tech são comercializados em mais de 400 pontos de venda em todo o Brasil, como a Decathlon, e usados em hospitais como o Emílio Ribas. Até agora foram vendidas 40 mil unidades.
Aceleração:
A empresa foi acelerada pelo Brasken Labs (2016) e pelo InovAtiva Brasil (2018).
Investimento recebido:
A fundadora investiu 600 mil reais de recursos próprios para pesquisas iniciais e desenvolvimento do lote piloto.
Necessidade de investimento:
Não busca investimento no momento.
Mercado e concorrentes:
“As oportunidades para ganhar o mercado nacional e internacional são amplas e em crescimento”, diz Fernanda. Ela aponta como concorrentes do repelente o Exposis, telas mosquiteiras e repelentes dérmicos. Já do fungicida, os produtos Tênis Pé Baruel, Mofim e Lysoform.
Maiores desafios:
“O maior desafio são as barreiras colocadas pela Anvisa, que ainda não enquadrou nosso produto em nenhuma categoria do mercado, o que dificulta a obtenção de registro para a venda em em farmácias, mas não impossibilita a comercialização em outros estabelecimentos”, afirma a fundadora.
Faturamento:
600 mil reais (em 2017).
Previsão de break-even:
Já foi atingido no ano passado.
Visão de futuro:
“Ser uma empresa referência em desenvolvimento de produtos nanotecnológicos do Brasil para o mundo, oferecendo formas inovadoras de proteção e bem estar com excelência, qualidade de vida aos consumidores, comportamento ético, respeito ao meio ambiente e valorização do ser humano”, fala Fernanda.
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