Nome:
Baskets.
O que faz:
É uma plataforma para compra e venda de alimentos e bebidas artesanais de pequenos produtores brasileiros.
Que problema resolve:
Valoriza e dá visibilidade a pequenos produtores, abrindo um novo mercado para eles.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, a Baskets funciona como um marketplace com logística integrada, reunindo diversos produtos em uma única compra e entrega. O cliente, portanto, não precisa ficar comprando de cada produtor separadamente. Além disso, o frete é único. Além disso, ela aponta que os produtos são mais saudáveis, geralmente naturais e sem conservantes.
Modelo de negócio:
O negócio cobra dos vendedores uma taxa pela intermediação na venda dos produtos.
Fundação:
Agosto de 2020.
Sócia:
Kim Machlup — Fundadora e CEO
Fundadora:
Kim Machlup — 36 anos, São Paulo (SP) — é formada em Administração de Empresas pela EAESP-FGV, com mestrado em Liderança no Terceiro Setor pela University of Pennsylvania. Foi líder de Home Planning e Impacto Socioambiental na Loft e sócia da MOV Investimentos, fundo brasileiro de investimento em negócios de impacto. Trabalhou na International Meal Company e no Morgan Stanley. É diretora do GVAngels, grupo de investidores-anjos ex-alunos da FGV. Também é membro do Conselho do Instituto C e do Cenpec.
Como surgiu:
Kim conta que sempre consumiu de pequenos produtores e frequentava feiras e empórios em busca de experimentar coisas novas. Com a pandemia, sentiu dificuldade de manter suas compras, já que precisou buscar separadamente cada produtor. Além disso, cada um cobrava um frete e o custo se tornava relevante. Percebeu que haveria uma oportunidade de facilitar a jornada de compra e venda destes produtos para ambos os lados. Conversou com vários produtores amigos e conhecidos. Realizou uma pesquisa com 150 potenciais consumidores e decidiu montar um MVP. Tudo isso aconteceu em um mês até o site entrar no ar.
Estágio atual:
A Baskets tem escritório e operação na Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, e já conta com 50 produtores e mais de 500 produtos anunciados na plataforma.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empreendedora investiu 20 mil reias no negócio.
Necessidade de investimento:
Não busca aporte no momento.
Mercado e concorrentes:
“O mercado é enorme. Tem muitos pequenos produtores no Brasil e a tendência pela busca de produtos artesanais, sem conservantes e muito mais saudáveis e saborosos é crescente. Temos também feito vendas para empresas. O mercado corporativo é uma grande oportunidade, principalmente na pandemia, para times que querem realizar eventos online, workshops ou simplesmente uma bonificação a clientes, parceiros e colaboradores”, afirma Kim. Ela diz que os concorrentes são empórios locais, de menor alcance ou supermercados, “mas que não possuem uma seleção tão grande e curada de pequenos produtores”.
Maiores desafios:
“O principal desafio é a logística da entrega. Por enquanto, elas são feitas às sextas-feiras e somente na cidade de São Paulo, região do ABC e Alphaville, na Grande São Paulo”, conta a empreendedora.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
2022.
Visão de futuro:
“A Baskets será a plataforma de referência de e para pequenos produtores”, diz Kim.
A healthtech reduz o tempo de espera entre a coleta e o resultado de um exame para os clientes de parceiros que não têm como incluir a análise clínica em suas operações.