Nome:
berthô.
O que faz:
É uma startup de soluções educacionais para pessoas acima de 50 anos que queiram se manter ativas no mercado, oferecendo cursos, conexões com mentores, networking e desenvolvimento de competências por meio de projetos práticos.
Que problema resolve:
Quer ajudar o público maduro, que sofre para continuar empregado a se manter ativo, além de oferecer opções para os 50+ que sofrem com a escassez de produtos e serviços específicos para sua faixa etária, em especial na área de educação.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a berthô procura oferecer serviços mais humanos e adaptados às necessidades específicas das pessoas 50+, sendo respaldada por uma instituição de ensino mineira, o Grupo Unis, que financia o projeto e oferece credibilidade acadêmica à iniciativa.
Modelo de negócio:
Lucra no B2C através de cursos livres e prestação de serviços de consultoria. Este ano, o objetivo da startup é desenvolver uma plataforma de assinaturas.
Fundação:
Janeiro de 2020.
Sócios:
Victor Sanacato — Diretor de projetos
Julia López de Calle — Designer de projetos
Roseli Serra — Designer de projetos
Grupo Unis — Investidor
Fundadores:
Victor Sanacato — 30 anos, São Bernardo do Campo (SP) — é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Trabalhou na Carioca Engenharia e foi sócio da Domus e da Braunbar.
Julia López de Calle — 25 anos, Logroño (Espanha) — é formada em Desenvolvimento Internacional na Leiden University College (Holanda), com mestrado em Pesquisa em Educação pela Universitat Autònoma de Barcelona (Espanha). Trabalhou na Bancryp e no Instituto NOW.
Roseli Serra — 57 anos, Recife (PE) — é formada em Letras pela Universidade Frassinetti do Recife e em Psicologia pela Universidade Católica de Pernambuco, com mestrado em Ciências Linguagem pela mesma instituição. Trabalhou na Cultura Inglesa.
Como surgiu:
Os sócios contam que Stefano Gazzola, presidente do Grupo Unis e educador em crise, sentiu a necessidade de formar um time para desenvolver uma solução que atacasse os desafios educacionais da próxima década. Os primeiros meses do projeto foram dedicados à pesquisa de tendências sobre a educação do futuro e o público 50+ surgiu como um grande ponto de interesse, vindo a ser validado na sequência pelo próprio Stefano, dando início a construção da berthô.
Estágio atual:
A sede da berthô fica na ACATE Primavera, em Florianópolis. A startup já atendeu cinco clientes com a Jornada Velho Normal e realizou dois MVPs com 16 usuários.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A berthô recebeu 750 mil reais do Grupo Unis.
Necessidade de investimento:
Não busca.
Mercado e concorrentes:
“Há poucas iniciativas educacionais voltadas para este público em específico. Dentre as existentes, nenhuma com respaldo de uma instituição de ensino e pesquisa. O desafio maior é o estágio extremamente inicial dessa inclusão etária que se desenha no país nos próximos anos. Nem empresas, nem público 50+ ainda têm essa questão muito clara em mente, o que reforça ainda mais o nosso papel educativo”, diz Victor. Ele cita como concorrentes a Labora e a Maturi.
Maiores desafios:
Segundo os sócios, o principal desafio é alcance, visibilidade e falta de dados sobre o segmento em que atuam.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
2022.
Visão de futuro:
“Dentro dos próximos cinco anos, a berthô quer se tornar a maior e mais relevante referência de estilo de vida ativa 50+ do Brasil. São 54 milhões de brasileiros com mais de 50 anos hoje, queremos empoderar ao menos 5 milhões deles até 2025”, afirma Victor.
A plataforma realiza a curadoria de soluções com foco no público maduro em Ribeirão Preto (SP), contemplando quatro pilares do envelhecimento saudável: saúde, conhecimento, participação social e segurança financeira.
O aplicativo utiliza IA e curadoria de especialistas e leva em consideração quem o profissional é, quer ser e o que está precisando aprender para indicar conteúdos em diversos formatos.