Nome:
Bettie.
O que faz:
É um app no qual estabelecimentos de beleza, profissionais e revendedores deste ramo podem vender ou comprar produtos de forma colaborativa.
Que problema resolve:
A plataforma busca diminuir o descarte de produtos próximos do vencimento ou parados no estoque e conectar revendedores com salões pequenos e médios (que não são atendidos devido ao alto custo de investimento por uma venda de menor tamanho).
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o app ajuda o setor a alavancar vendas em regiões que, geralmente, não são atendidas e a encontrar oportunidades de compra por raio, otimizando as viagens dos representantes e conectando salões próximos uns dos outros.
Modelo de negócio:
A Bettie fica com uma comissão de 10% sobre cada transação efetuada pela plataforma.
Fundação:
Abril de 2018.
Sócios:
Paula Abreu — cofundadora
Marcelo Chumer — cofundador
Perfil da fundadora:
Paula Abreu — 37 anos, São Paulo (SP) — é formada em Publicidade pela ESPM, com MBA em Marketing pela FGV. Trabalhou na Rocket Internet GmbH.
Marcelo Chumer — 40 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração pelo Mackenzie e pós-graduado em Gestão pela FGV. É diretor do CPV Grupo Educacional.
Como surgiu:
Paula conta que, após sair da startup Glossybox, do grupo Rocket Internet GmbH, surgiu a oportunidade de montar um e-commerce de produtos profissionais de beleza junto com um amigo, mas enfrentou a dificuldade de manter o estoque com os cerca de 1 800 itens que expunha no site. Para resolver a questão, fala que passou a buscar os itens em salões, que ofereciam (por preço mais baixo) os mesmos produtos das distribuidoras, porém com a validade próxima. A empreendedora diz que decidiu, então, criar um app para conectar as pontas dessa cadeia, evitando desperdícios e facilitando a aquisição de produtos para profissionais que trabalham nesta área.
Estágio atual:
A startup fica em um coworking na Vila Olímpia (SP) e conta com mais de 90 usuários registrados.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 250 mil reais de recursos próprios e de investidores-anjos.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores querem, primeiro, ajustar as funcionalidades do sistema e da plataforma para, depois, captar 500 mil com foco em aprimorar o app e investir em marketing.
Mercado e concorrentes:
“De acordo com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o Brasil possui mais de 750 mil salões formalizados e 92% desse mercado, segundo a Associação Brasileira de Salão de Beleza, são pequenos e médios salões, que possuem dificuldade de comprar produtos”, conta Paula. Ela diz que hoje a Bettie não tem concorrentes, o que existe são apps de gestão de agenda de salões.
Maiores desafios:
“Muitas vezes temos contatos com grandes salões, que não são o nosso foco. Nosso propósito é conectar revendedores das marcas e estabelecimentos de beleza de classe B,C e D”, fala a cofundadora.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
2020.
Visão de futuro:
“Queremos ser referência no mercado profissional de beleza. Temos projetos para atuar de forma incisiva na cadeia de valor do público B2B, trazendo melhorias de ganhos econômicos para as marcas e estabelecimentos, assim como para o meio ambiente”, afirma Paula.
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