Nome:
Blend Edu.
O que faz:
Desenvolve ações (comunidade virtual, cursos, vivências e palestras) para sensibilizar e educar grandes empresas e escolas sobre a importância da diversidade.
Que problema resolve:
A desigualdade e a falta de representatividade nas organizações. “Nas empresas do Brasil, observamos que o quadro de executivos (alta diretoria) é composto por 13% de mulheres, 4% de negros e 0,6% de pessoas com deficiência. Esse afunilamento hierárquico é a ponta do iceberg que demonstra como as empresas falham em criar um ambiente de inclusão, o que, por sua vez, pode causar problemas legais, de reputação de marca e impacto no nível de engajamento, inovação e produtividade”, diz a empreendedora.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, a empresa desenvolveu a Diversidade SA, primeira comunidade de aprendizagem virtual do mercado voltada para empresas que querem desenvolver e engajar lideranças sobre como lidar com os desafios de diversidade.
Modelo de negócio:
O produto será vendido no modelo de assinatura anual. Por enquanto, a startup realiza apenas consultorias.
Fundação:
Novembro de 2016.
Sócia:
Thalita Gelenske Cunha — Fundadora e CEO
Perfil da fundadora:
Thalita Gelenske Cunha — 29 anos, Recife (PE) — é formada em Administração de Empresas pela UERJ e mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV. Atualmente cursa o MBA em Liderança, Inovação e Gestão 3.0 na PUC-RS. Tem passagens por empresas como Vale e Walt Disney World.
Como surgiu:
Thalita conta que, no período em que atuou como analista de RH da Vale SA, parte de seu trabalho era planejar ações educacionais para que líderes e empregados entendessem a importância de um ambiente inclusivo. Ao longo desta trajetória, ela realizou um mestrado no assunto e teve contato direto com diversos profissionais de RH que tinham como responsabilidade a gestão da diversidade. Assim, diz que conseguiu identificar a necessidade de criar uma constância e recorrência nas ações educacionais para, efetivamente, gerar uma transformação cultural. A partir daí, começou a desenhar o protótipo do que seria a Blend Edu e o Diversidade SA.
Estágio atual:
A startup começou a operar este ano e já desenvolveu projetos de treinamento customizados sobre diversidade para a 3M, Grupo Fleury e Metrô Rio, além de fechar parceria com a ABRH-RJ (Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro). A plataforma Diversidade SA já possui protótipo funcional e o lançamento do piloto no mercado está planejado para 2019.
Aceleração:
Passou pelo programa de aceleração do Inovativa de Impacto SocioAmbiental, foi semifinalista do desafio Singularity Global Impact Challenge (Singularity University) e pré-selecionada para o programa Startup Rio 2019.
Investimento recebido:
A fundadora investiu 10 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
A empresa está em busca de investidores de impacto social que possam gerar valor em termos de conexão com clientes, reputação e financiar o piloto do Diversidade SA em 2019.
Mercado e concorrentes:
“De acordo com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, existe grande movimento das empresas em busca de menores custos e escalabilidade das ações de treinamento: os treinamentos EAD aumentaram 9% e o número de empresas que não usam EAD caiu 4%. Ao mesmo tempo, observou-se o crescimento na utilização do e-learning ao vivo (webinar ou web conferência), que cresceu 33% em relação ao ano passado. O produto Diversidade SA pretende atender esta demanda”, diz Thalita. Segundo a fundadora, os negócios que poderiam ser considerados concorrentes indiretos ainda estão atuando em um modelo de educação tradicional ou em um nicho específico (gênero, raça, etc.). “Nossa principal referência é do mercado internacional, a Diversity Inc.”
Maiores desafios:
“Atualmente, nossos principais desafios são: realizar networking com executivos de grandes organizações para a formação do grupo de empresas piloto, estruturar a equipe, sustentar um modelo de negócio recorrente e escalável e nos tornarmos referência em diversidade”, conta a empreendedora.
Faturamento:
64 mil reais no 2º semestre de 2018.
Previsão de break-even:
2019.
Visão de futuro:
“Construir a maior comunidade empresarial do Brasil, utilizando uma interface digital e democratizando o acesso ao conteúdo sobre diversidade até 2021”, afirma Thalita.
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