Nome:
Circulô.
O que faz:
Serviço de assinatura mensal de roupas usadas para bebês de 0 a 12 meses.
Que problema resolve:
Estimula a economia circular e sustentável no consumo de roupas para bebês que passam por cinco tamanhos diferentes em apenas um ano de vida. Substitui a posse pela experiência do uso.
O que a torna especial:
De acordo com as fundadoras, o serviço garante que o bebê tenha sempre o tamanho certo de roupinhas. “Quando o kit de roupinhas da Circulô fica pequeno, enviamos o próximo tamanho e recebemos de volta o que estava em uso. Este passa por um controle de qualidade e higienização profunda para então ser enviado à uma próxima família. Como nossa produção é interna, garantimos uma produção ética, sustentável e o uso de matérias-primas certificadas e de excelente qualidade.”
Modelo de negócio:
A Circulô cobra uma assinatura fixa mensal de 194 reais. Também oferece kits e peças extras para serem agregados à assinatura.
Fundação:
Novembro de 2019.
Sócias:
Gabriela Miranda — Cofundadora
Luanda Oliveira — Cofundadora
Fundadoras:
Gabriela Miranda — 42 anos, Belo Horizonte (MG) — é formada em Psicologia pela Open University of UK e com vasta experiência em moda, produção e gestão de insumos. Trabalhou em empresas como Olium, Trançage Tricot e Galla.
Luanda Oliveira — 38 anos, Belo Horizonte (MG) — é pós-graduada em Gestão Estratégica de Marketing pela Universidade FUMEC. Trabalhou em empresas como Mind World e UBM | CanalEnergia.
Como surgiu:
Na época, Luanda morava na França e buscava por opções sustentáveis durante sua gestação. Encontrou modelos inovadores de empresas que tinham diferentes propostas nesta linha. Em um encontro no Brasil, dividiu com Gabriela a vontade de adaptar algo para a realidade brasileira e a amiga se encantou com a ideia. Após dois anos de testes de tecidos, lavagem, modelagem, pesquisas e estudos, as duas lançaram a Circulô.
Estágio atual:
A Circulô funciona basicamente de forma virtual. Todos os pedidos e contato com clientes e interessados é feito online. O envio e devolução dos kits é feito via correios ou motoboy (no caso do clientes estar em Belo Horizonte).
Aceleração:
A startup participou de um programa de pré-aceleração do Cotemig Startups em Belo Horizonte antes do lançamento do negócio.
Investimento recebido:
As empreendedoras investiram 50 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
As sócias da Circulô ainda não buscam aporte externo.
Mercado e concorrentes:
“Apesar dos pesares desse momento de pandemia, estamos experimentando um crescimento positivo. Acredito que as pessoas estejam se abrindo para o novo, novas maneiras de consumo, de se colocar no mundo e de minimizar seu impacto no meio ambiente. Além disso, toda a dificuldade de sair de casa e ir às compras nesse momento, estumula o alugel de roupinhas”, diz Gabriela. “Atualmente temos duas concorrentes no Brasil, a Tuga e a Johnnys, apesar de termos propostas distintas. De forma indireta temos os brechós e grupos de desapego.”
Maiores desafios:
“Nossa maior dificuldade atual é quebrar o preconceito sobre roupas de bebês já utilizadas. Outro grande desafio é o frete no Brasil, que é bastante caro, inviabilizando nosso acesso a locais muito distantes”, afirma Gabriela.
Faturamento:
3.500 reais por mês.
Previsão de break-even:
Março de 2021.
Visão de futuro:
“Queremos chegar em um primeiro momento a girar um média de 500 kits alugados por mês. Temos a ideia de abrirmos no futuro franquias da Circulô, mantendo uma central de produção e triagem.”
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