Nome:
DaMinhaCor.
O que faz:
Oferece toucas de natação para consumidores afrodescendentes com cabelos crespos, volumosos e longos (além de camisetas e, em breve, uma linha de maquiagem para pessoas de pele negra).
Que problema resolve:
Supre uma lacuna do mercado ignorada por grande parte dos outros players.
O que a torna especial:
Segundo o fundador, a marca elege a população negra como objetivo de sua proposta, o que considera algo ainda pouco visto no Brasil.
Modelo de negócio:
A DaMinhaCor lucra com a venda dos produtos oferecidos no site ou por revendedores. As toucas, por exemplo, custam entre 29,90 e 69,90 reais.
Fundação:
Setembro de 2017.
Sócios:
Maurício Delfino — fundador e responsável pelo institucional, comercial e parcerias estratégicas
Fernando Mattedi — Responsável pela operação, desenvolvimento de fornecedores e produtos
Renê Guedes — Responsável pela inteligência do negócio e planejamento estratégico,
Perfil do fundador:
Maurício Delfino — 41 anos, Jandira (SP) — é formado em Administração de Empresas pela UniSant’Anna, com MBA em Energia pela USP. Tem passagem como consultor sênior na área de supply chain em empresas como Siemens e Comgás.
Como surgiu:
Maurício conta que a empresa surgiu de suas experiências no exterior. “Viajo faz muitos anos para fora e sempre me deparo com produtos pensados para a população negra que simplesmente não existem em nossos mercados.” Ele diz que sua mãe, irmãs e primas sempre pediam produtos que não encontravam por aqui. Como homem negro, ele afirma que viu nessa lacuna mercadológica mais um capítulo de esquecimento do qual a população afrodescendente é historicamente submetida, mas fala que, ao mesmo tempo, percebeu ali uma oportunidade de tentar enfrentar esse gap e criar um negócio.
Estágio atual:
A operação começou este ano e a DaMinhaCor já conta com 14 lojas físicas revendedoras em São Paulo, Salvador, Brasília, Porto Velho e Poços de Caldas (MG).
Aceleração:
Está em busca de aceleração.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 100 mil reais de recursos próprios na empresa.
Necessidade de investimento:
O negócio pretende captar investimentos, mas os empreendedores ainda estudam o valor necessário.
Mercado e concorrentes:
“Aproximadamente 53% da população brasileira se entende como negra. São quase 110 milhões de pessoas. Só a Nigéria possuiu uma população negra maior”, fala Maurício. Ele diz que, em tese, a empresa compete com várias marcas esportivas, mas que elas não possuem um produto com a mesma proposta de valor.
Maiores desafios:
“O crédito para o pequeno empreendedor é sempre uma barreira no Brasil. Mas temos outros desafios em nosso modelo de negócios, como acelerar os distribuidores regionais e melhorar nossa estrutura tecnológica”, afirma o fundador.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Primeiro semestre de 2019.
Visão de futuro:
“Sermos a empresa que mais respeita e entende o consumidor negro no Brasil”, conta Maurício.
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