Nome:
Digital Favela.
O que faz:
É uma plataforma digital que conecta marcas a microinfluenciadores das favelas.
Que problema resolve:
Do lado das empresas, dá legitimidade à comunicação que as marcas querem manter com quem vive nas comunidades. Da parte dos influenciadores, a plataforma amplifica suas vozes e proporciona uma remuneração justa, fomentando o empreendedorismo.
O que a torna especial:
De acordo com os sócios, não existe plataforma semelhante no mundo que faça essa ponte entre dois universos tão diferentes (“asfalto e favela”) e que precisam se comunicar.
Modelo de negócio:
A Digital Favela reúne os microinfluenciadores e os divide em clusters por interesses, região, perfil entre outras segmentações. A partir de cada briefing, a plataforma seleciona os perfis mais adequados para comunicar o desafio das marcas e é feito um checking das postagens pela ferramenta, que já remunera o valor acordado com o influenciador diretamente após o término de cada job. A Digital Favela é remunerada com um percentual desse investimento e parte desta verba é direcionada às CUFA (Central Única da Favelas), parceira social do projeto.
Fundação:
Junho de 2020.
Sócios:
Guilherme Pierri — Cofundador
Celso Athayde — Cofundador
Felipe Branquinho — Cofundador
Tiago Trindade — Cofundador
Fundadores:
Guilherme Pierri — 34 anos, São Paulo (SP) — trabalhou na F.biz, Microsoft, AG2, Wunderman. Fundou a Peppery. É conselheiro digital da Rede Gerando Falcões.
Celso Athayde — 57 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é fundador da Central Única das Favelas (CUFA), da qual se desligou em agosto de 2015 para fundar um grupo de empresas focadas nas favelas e seus moradores, A Favela Holding. É autor de sete livros, entre eles, é coautor de: Falcão – Mulheres, Tráfico, Falcão – Meninos do Tráfico, Cabeça de Porco e Um País Chamado Favela.
Felipe Branquinho — 37 anos, Campo Grande (MS) — tem passagem por agências como Borghierh/LOWE, Publicis Brasil, Africa e Artplan. É diretor de criação na Peppery Comunic.
Tiago Trindade — 35 anos, São Paulo (SP) — tem passagem por agências como Lew’LaraTBWA, Artplan, Fbiz, entre outras agências. É diretor de criação da agência Gotcha.
Como surgiu:
Guilherme e Celso se conheceram em 2017 e logo começaram a colocar em pé o projeto da Digital Favela, que levou três anos para começar a rodar.
Estágio atual:
A empresa tem bases em São Paulo e Rio de Janeiro, dentro das sedes da Peppery e da CUFA. Está presente em mais de 300 favelas do país e conta com cerca de 5 mil influenciadores. Até momento, são nove clientes, entre eles PicPay, Facebook e Uber. A Squid é a empresa parceria que terá a responsabilidade desde absorver o briefing elaborado pelo cliente até a identificação dos perfis ideais para cada ação.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Foram investidos cerca de 450 mil reais no negócio pela Peppery e Favela Holding.
Necessidade de investimento:
Os sócios querem captar 3 milhões de reais ganhar escala em nível mundial.
Mercado e concorrentes:
“Estima-se que mais de 13 milhões de brasileiros vivam em favelas. Um público gigantesco, que precisa ser ouvido. Por outro lado, o mercado de influência é um dos mais promissores no meio da comunicação e se aperfeiçoa a todo o momento com a chegada de novos players de agenciamento e, principalmente, de tecnologia”, diz Guilherme. “Quando falamos de microinfluência na favela, não temos no momento nenhum concorrente que possa atuar e recrutar nos territórios. Porém, quando se fala das demais agências de influenciadores, o negócio pode ser comparado à Spark e à iFruit.”
Maiores desafios:
“Convencimento das marcas e executivos no investimento em territórios carentes de forma consistente e perene e a não associação destes à violência e marginalidade.”
Faturamento:
Os sócios prevêem um faturamento de 5 milhões no primeiro ano de operação.
Previsão de break-even:
2022.
Visão de futuro:
“A empresa tem potencial para abraçar de forma rápida e escalável todo o território de comunidades e favelas do Brasil e almeja em breve expandir para territórios carentes no mundo, principalmente onde a CUFA atua de forma ativa, como Bolívia, Alemanha, Chile e Estados Unidos”, afirma Guilherme.
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