Nome:
dolareasy.
O que faz:
Facilita o acesso do público brasileiro às finanças globais, oferecendo remessas internacionais de dinheiro para 40 países “de forma tão simples quanto uma TED ou PIX, com segurança, confiabilidade e baixo custo”.
Que problema resolve:
Resolve a dificuldade, a burocracia e os custos para enviar dinheiro ao exterior e a falta de informação sobre as razões para fazer isso. As remessas entre pessoas físicas têm valor máximo de 3 mil dólares por operação, até 20 mil dólares por ano.
O que a torna especial:
Segundo o fundador, o diferencial da startup é a experiência do usuário, a segurança e o baixo custo.
Modelo de negócio:
A plataforma opera como correspondente cambial de instituições financeiras supervisionadas pelo Banco Central e autorizadas a operar no mercado de câmbio; a remuneração dos serviços vem do spread cambial (diferença entre as cotações de compra e venda da moeda estrangeira). No caso de remessas, é a diferença entre a cotação com que a instituição financeira compra a moeda estrangeira e a cotação com que ela a vende ao cliente. Esse spread é dividido com o correspondente em uma proporção definida em contrato.
Fundação:
Agosto 2018, mas o lançamento foi em setembro de 2020.
Sócios:
Milton de Moraes Machado — Diretor
Wintech Ventures Ltd — Investidor-anjo
Fundador:
Milton de Moraes Machado — 60 anos, Porto Alegre (RS) — é formado em Engenharia Mecânica pela UFRGS, com pós-graduação em Gestão Empresarial pela PUCRS, além de cursos online de tecnologia de bitcoin e criptomoedas na Princeton University (online) e Empreendimentos digitais – Future Commerce no MIT. É fundador da Atlantis Serviços de Pagamentos Eletrônicos.
Como surgiu:
Ao tentar estabelecer um relacionamento bancário para uma startup americana inovadora, ligada a criptomoedas, Milton conta que percebeu que o público brasileiro estava completamente isolado do mundo financeiro global por falta de conhecimento a respeito das vantagens de uma presença financeira internacional e também de ferramentas que lhe dessem acesso a esse mundo. “Percebemos que o negócio dessa empresa estava vários passos adiante do que poderia ser feito aqui e o negócio acabou desistindo do Brasil, mas nós não. Vimos uma grande oportunidade de começar a longa caminhada para a integração do cidadão brasileiro comum e do pequeno e médio empresário às finanças globais. Iniciamos então o desenvolvimento de uma plataforma de remessas de dinheiro simples e segura, para servir à pequena parcela da população que já tem relacionamentos financeiros no exterior.”
Estágio atual:
A dolareasy é uma empresa da fintech Atlantis Pagamentos Eletrônicos e funciona em home office. Conta com dez usuários ativos pessoa física e duas empresas cadastradas. Já movimentou mais de 1 milhão de reais.
Aceleração:
Em busca de aceleração.
Investimento recebido:
A Atlantis recebeu cerca de 500 mil dólares do investidor-anjo e sócio, Wintech Ventures Ltd, ao longo dos dois anos de desenvolvimento da plataforma dolareasy.
Necessidade de investimento:
Busca captar 2 milhões de reais para aprimorar o negócio.
Mercado e concorrentes:
“O mercado atual de remessas já é literalmente bilionário e existe muito espaço para crescer. Com a população e os volumes de negócios do Brasil, bastaria que a economia fosse um pouco mais aberta e as pessoas mais esclarecidas sobre finanças globais para que esse mercado se multiplicasse por dez, no mínimo. Quanto à abertura da economia, não temos nenhuma ação, mas há alguma sinalização positiva do Banco Central, embora eventualmente os atos contradigam as palavras. Portanto, nosso foco é na educação do público. Só isso já pode aumentar muito o mercado”, afirma Milton. Ele cita como concorrentes a Transferwise e a Remessa Online.
Maiores desafios:
“O maior desafio é suportar o ‘custo Brasil’ (impostos e complicações burocráticas), além da regulamentação pesada e restritiva.”
Faturamento:
1 mil reais no último mês.
Previsão de break-even:
Setembro de 2021.
Visão de futuro:
“Queremos ser reconhecidos como a empresa inovadora preferencial para acesso às finanças globais por parte do público brasileiro, em função da experiência simples, segura e agradável dos nossos usuários”, conta Milton.
Em fase pré-operacional, o banco pretende ajudar influencers e creators a monetizar melhor sua jornada. Além de contabilidade e linha de crédito, o Influencers Bank oferecerá, em um marketplace, jobs de marcas e agências contratantes.
A plataforma permite a iniciativas de impacto positivo emitirem tokens, que poderão ser comprados por investidores. Eles, por sua vez, receberão um retorno financeiro com base no sucesso do projeto apoiado.