A EmCash transforma crédito em benefício corporativo com um app de P2P Lending

Nome:
EmCash.

O que faz:
É um aplicativo que conecta investidores a tomadores de crédito (Peer to Peer Lending) de forma 100% digital. Funciona como um benefício corporativo para colaboradores, oferecendo empréstimo com desconto em folha.

Que problema resolve:
Possibilita às empresas reduzirem custos e otimizarem o processo da folha de pagamento. Para os funcionários, permite o acesso a serviços financeiros normalmente não oferecidos nas contas salários e ainda disponibiliza crédito para os profissionais que muitas vezes estão à margem do sistema bancário nacional.

O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, o aplicativo permite que os investidores diversifiquem seus investimentos, já que é possível emprestar para diferentes pessoas, garantindo uma maior pulverização do risco com maior potencial de rentabilidade em relação a outros fundos. Outro diferencial é a entrega de uma solução fim-a-fim, acompanhando toda a jornada do investimento (desde a validação do risco de crédito do tomador, formalização e assinatura digital dos contratos, liberação do recurso do empréstimo, recebimento do pagamento das parcelas até efetua a cobrança em caso de inadimplência).

Modelo de negócio:
A receita da EmCash vem da intermediação de transações entre investidores e tomadores de crédito. A plataforma tem tarifas a partir de 1,69%, enquanto no mercado tradicional, por exemplo, o empréstimo pessoal aplica juros superiores a 8% ao mês.

Fundação:
Maio de 2020.

Sócios:
Guilherme Bianchetti Correa Maia — Cofundador
Marcio Nunes da Silva — Cofundador

Fundadores:

Guilherme Bianchetti Correa Maia — 33 anos, Belo Horizonte (MG) — é formado em Administração de Empresas pela IBMEC. Tem passagem por empresas como Banco Semear e Beecorp. Trabalha na Visão Serviços e Negócios para o Varejo S.A.

Marcio Nunes da Silva — 48 anos, Salvador (BA) — é formado em Ciências Contábeis pela Universidade de Salvador. Tem passagem por empresas como Ernst & Young e Maxtrack. É cofundador da CFO Consult e CFO  da Audaz Tecnologia.

Como surgiu:
De acordo com Guilherme, a EmCash é um spin-off de uma operação que já atua como correspondente bancário há mais de dez anos. “Precisávamos transformar a nossa experiência em análise de crédito e cobrança e o nosso relacionamento comercial em um produto digital. Começamos a pensar sobre a plataforma e, neste primeiro momento, estamos restringindo nossa operação no crédito consignado privado, pelo risco ser menor. Mas temos em nosso road map trabalhar com outros tipos de empréstimos.”

Estágio atual:
A operação foi lançada em maio, após a aprovação do Banco Central do Brasil do processo de autorização de funcionamentos como Instituição Financeiras constituída como Sociedade de Empréstimo entre Pessoas. A plataforma com 1200 usuários.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram 3 milhões reais na fintech.

Necessidade de investimento:
Querem captar um aporte para impulsionar o crescimento, investindo no comercial e no aumento da equipe de desenvolvimento.

Mercado e concorrentes:
“O mercado de crédito no Brasil movimenta mais de 3 trilhões de reais por ano, mas é concentrado nos quatro maiores bancos do país. Na crise que estamos vivenciando, diversas famílias estão endividadas e passaram a recorrer ainda mais a empréstimos com taxas abusivas”, afirma Guilherme. Ele cita como concorrentes a Creditas e a Xerpa.

Maiores desafios:
“Os maiores desafios são o impulsionamento comercial no mercado digital e o aumento da captação de investidores na operação Peer-to-Peer.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Junho de 2021.

Visão de futuro:
“Queremos estar presentes na vida das pessoas, ajudando aqueles que necessitam de crédito a ter acesso a uma taxa justa e, assim, alcançar uma qualidade de vida financeira melhor. Queremos também ser uma opção para os investidores que procuram rentabilizar melhor seus investimentos.”

Onde encontrar:
Site
Contato