A Even3 é uma plataforma para organizar eventos acadêmicos e científicos

Luisa Migueres - 14 dez 2016 Luisa Migueres - 14 dez 2016
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Nome:
Even3.

O que faz:
A startup tem uma plataforma que pode ser utilizado por organizadores de eventos acadêmicos e científicos, desde pequenos seminários até congressos e conferências internacionais.

Que problema resolve:
Segundo os idealizadores, esses eventos costumam ser longos e complexos, e por isso a organização pode levar meses. O objetivo, então, é oferecer ferramentas para facilitar inscrição, organização de palestras e workshops, submissão e avaliação de trabalhos científicos, credenciamento, emissão de certificados, publicação de periódicos, entre outros.

O que a torna especial:
O diferencial do software é o seu foco no nicho de eventos técnico-científicos, de acordo com os sócios. “Dessa forma, conseguimos entender mais a fundo os problemas desses eventos complexos e oferecer soluções mais adequadas. O mercado de eventos é muito amplo e necessita de players específicos para atender as especificidades de cada vertical de tipo de evento”, diz o CEO Leandro Reinaux.

Modelo de negócio:
A startup trabalha com dois modelos, um para pessoa física e outro para pessoa jurídica. No B2B, ela cobra a taxa de 10% sobre cada inscrição online realizada. Já no B2C, é feito um contrato de licenciamento do software com as empresas, que pode ser cobrado por evento ou uma mensalidade para os que organizam vários eventos durante o ano.

Fundação:
Janeiro de 2015.

Sócios:
Leandro Reinaux – CEO
Renato Cruz – COO
Cláusio Barbosa – CTO

Perfil dos fundadores:

Leandro Reinaux – 28 anos, Recife (PE) – formado em Ciência da Computação pela UFPE. Atua no mercado de startups desde 2010 através do tuit.in, que fazia Big Data Analytics em mídias sociais. Foi ex-sócio diretor da Intradb, consultoria nacional em Business Intelligence atendendo empresas como Soservi, Liber e Excelsior. Atuou como líder técnico em projetos de inovação e tecnologia da multinacional Samsung. Atuou como diretor e conselheiro no CITi, empresa júnior do CIn da UFPE.

Renato Cruz – 27 anos, Recife (PE) – formado em Ciência da Computação pela UNICAP e pós-graduado em Gestão de Tecnologia da Informação pelo Cin/UFPE. Foi selecionado pelo programa do Google for Entrepreneurs, Startup Next em 2015. Atua há oito anos com gestão de projetos de TI em um órgão de fomento a ciência e tecnologia.

Cláusio Barbosa – 28 anos, Recife (PE) – formado em Ciência da Computação pela UNICAP. Especialista em tecnologia certificado pela Microsoft, atua há mais de oito anos como desenvolvedor de software, tem na bagagem projetos para empresas como Sebrae, Grupo Queiroz Galvão e PBGÁS. Foi sócio na L3GO Tecnologia, empresa de desenvolvimento de software.

Como surgiu:
Os fundadores identificarem o problema quando um professor da UFPE, onde Leandro estudou, precisava organizar um congresso. “Vimos a dificuldade dele, estudamos isso mais a fundo e percebemos que isso acontecia em grande escala dentro e fora do Brasil”, ele conta.

Estágio atual:
A startup opera de um escritório localizado em Recife, que comporta uma equipe de seis pessoas. Em 2016, a plataforma atingiu 180 mil usuários, com mais de 600 eventos realizados.

Aceleração:
A empresa foi acelerada na terceira turma do SEED – MG.

Investimento recebido:
Foi recebido um investimento de 80 mil reais pelo mesmo programa de aceleração.

Necessidade de investimento:
Os sócios estão busca de uma rodada de investimento, no valor de 400 mil reais.

Mercado e concorrentes:
“O mercado de eventos técnico/científicos é um grande nicho no Brasil. Em 2013 foram realizados 280 mil eventos e esse mercado cresce em média 16% ao ano, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”, diz Leandro. Para ele, a concorrência é formada por empresas tradicionais de organização de eventos dentro do nicho.

Maiores desafios:
Segundo os sócios, o grande desafio é escalar o negócio sem perder a qualidade do serviço.

Faturamento:
A empresa vai fechar 2016 com um faturamento de 200 mil reais.

Previsão de break-even:
Foi atingido.

Visão de futuro:
“Queremos impactar a ciência e pesquisa no Brasil e no mundo, começando pelos eventos”, diz Leandro.

 

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