Nome:
FIDUC.
O que faz:
É uma uma fintech que oferece serviços de educação financeira e gestão patrimonial por meio de consultores associados.
Que problema resolve:
Para profissionais do mercado financeiro, é uma oportunidade de renda. Para os clientes, é uma forma de democratizar o acesso a esse tipo de serviço, encontrado em administradoras restritas a family offices que administram grandes fortunas.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, os consultores associados passam por um curso de planejamento financeiro, finanças comportamentais e estratégias comerciais e recebem pelo modelo fiduciário, ou seja, um porcentual do valor investido pelo cliente e não por comissões para indicar investimentos, como acontece em bancos tradicionais.
Modelo de negócio:
A FIDUC cobra 1,5% ao ano de cada cliente sobre o capital investido, dos quais 0,5% ficam com os consultores associados.
Fundação:
Agosto de 2017.
Sócios:
Pedro Guimarães — CEO
Camila Requena — General Counsel
Perfil dos fundadores:
Pedro Guimarães — 46 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formando em Administração de Empresas pel PUC-RJ, com especialização na área pela Harvard Business School. Foi CEO da Conspiração Filmes e cofundador do Imperdível, site de compras coletivas.
Camila Requena — 33 anos, São Bernardo do Campo (SP) — é formada em Direito pela PUC-SP, com MBA em Mercado de Capitais na FIPECAFI e mestrado em Direito pela Universidade de Stanford. Tem passagem por empresas como Amanco, na Holding Votorantim e no escritório Mattos Filho Advogados.
Como surgiu:
Pedro conta que a ideia de investir no mercado financeiro surgiu após ler um artigo do Financial Times que abordava a gestão patrimonial, com o uso do modelo fiduciário, no varejo britânico. Ele passou a estudar o assunto, entrando em contato com a St. James´s Place, uma das maiores gestoras da Inglaterra, para entender melhor como funcionava esse modelo e trazer a proposta para o Brasil.
Estágio atual:
A FIDUC conta com mais de 70 associados nas cidades de São Paulo, Vinhedo, Sorocaba, Campinas, Catanduva, Rio de Janeiro, Salvador, Cuiabá, João Pessoa, Brasília, Vitória, Uberlândia e Porto Alegre.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Recebeu um aporte de 5,3 milhões de reais de investidores-anjos.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“O real impacto do que estamos criando hoje será sentido daqui a 20 anos. A nossa proposta é termos uma sociedade muito bem informada e assessorada sobre seu patrimônio, incluindo seus investimentos, tornando-se mais independente e com escolhas mais conscientes”, diz Pedro. Ele aponta como principais concorrentes os bancos e as agências autônomas de investimento.
Maiores desafios:
“Escalar nosso modelo de capacitação dos profissionais do mercado para que possamos atender associados em todo o Brasil. Para isso, é fundamental o uso de muita tecnologia”, fala o CEO.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
2020.
Visão de futuro:
“Queremos ser a maior fintech de prestação de serviços financeiros fiduciários no Brasil”, afirma Pedro.
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A startup aposta na educação financeira, oferecendo como benefício a funcionários das empresas clientes uma jornada estruturada em quatro etapas: orçamento mensal, dívidas, investimentos e sonhos.