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A inYtcer quer criar um assistente virtual para substituir call centers

Luisa Migueres - 19 set 2016 Luisa Migueres - 19 set 2016
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Nome:
inYtcer.

O que ela faz:
A startup está desenvolvendo um atendente virtual, com inteligência artificial, para interagir com clientes de maneira mais eficiente e natural que aqueles que já existem no mercado.

Que problema resolve:
O objetivo dos fundadores é atingir clientes insatisfeitos com o atendimento telefônico que encontram em um call center, e querem ser atendidos rapidamente e resolver o seu problema. Do lado da empresa, a startup pode ajudá-la a economizar com recursos tecnológicos e humanos para manter a estrutura de call center.

O que a torna especial:
“O assistente virtual pode usar uma linguagem natural para dar continuidade no diálogo com o cliente, aprende diferentes roteiros de atendimento em pouco tempo, além de também termos um chatbot para smartphones, tablet e web”, diz o CEO, Clovis dos Santos.

Modelo de negócio:
O modelo é baseado na venda de licenças e contrato de manutenção por empresas. Os valores ainda não foram fechados.

Fundação:
Julho de 2016.

Sócios:
Clovis José dos Santos – CEO
Ronaldo Santos Pereira – CTO

Perfil dos fundadores:

Clovis José dos Santos – 50 anos, Osaco (SP) – cursou Ciências da Computação na Universidade São Judas. Tem mais de 20 anos de experiência na area de TI, trabalhando com pesquisa e desenvolvimento. Passou pela Porto Seguro e em 2015 desenvolveu, com Ronaldo, um sistema de inteligência artificial que identifica o padrão de movimento de um veículo com rastreador.

Ronaldo Santos Pereira – 44 anos, Taubaté (SP) – formado em Computação Científica na Universidade de Taubaté. Também atuou no departamento de P&D da Porto Seguro Proteção e Monitoramento.

Como surgiu:
Clovis e Ronaldo trabalham juntos desde 2008, mas no ano passado, foram transferidos para a área de TI da Porto Seguro. “Durante o desenvolvimento do nosso último projeto, percebemos que nossa parceria tinha total sinergia. Foi aí o Ronaldo me falou sobre projeto de inteligência artificial que ele estuda e desenvolve desde de 2001”, conta o CEO. Os dois, então, se inscreveram no programa de pré-aceleração da Oxigênio e foram selecionados.

Estágio atual:
Atualmente, os sócios utilizam a estrutura da Oxigênio aceleradora.

Aceleração:
A empresa está no programa de aceleração da Oxigênio, aceleradora da Porto Seguro, que vai até outubro. Depois, ela segue para a Plug and Play, no Vale do Silício.

Investimento recebido:
Até agora, foram investidos 50 mil dólares: metade da Oxigênio e a outra da Plug and Play.

Necessidade de investimento:
Ainda não há planos para buscar.

Mercado e concorrentes:
“Existem duas empresas americanas que fazem atendimento telefônico inteligente, a AT&T e Interactions”, diz Clovis. “O nosso diferencial são os módulos que aumentam o nível de inteligência do nosso produto”.

Maiores desafios
Por enquanto, é iniciar um projeto piloto nas áreas de atendimento da Porto Seguro para demonstrar o potencial do produto.

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Em 2017.

Visão de futuro:
“Com nossa equipe mínima completa, queremos realizar duas vendas de grande porte para a Porto Seguro e, em 2018, investir na internacionalização do nosso produto”, diz Clovis.

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

Mas, se você tem uma ideia e ainda não sabe como estruturá-la em uma estratégia de negócios, escreva para [email protected] e conheça nosso novo serviço de Mentoria.

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