A IOUU oferece crédito para micro e pequenos empreendedores que precisam de financiamento

Luisa Migueres - 10 mar 2017 Luisa Migueres - 10 mar 2017
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Nome:
IOUU.

O que faz:
É um marketplace de peer to peer lending (empréstimo coletivo) que oferece crédito para micro e pequenos empreendedores que necessitam de financiamento para suas empresas.

Que problema resolve:
A ideia em torno da IOUU, segundo os sócios, é oferecer uma solução para quem busca empréstimos com taxas de juros e menores e um processo mais rápido e menos e burocrático.

O que a torna especial:
Além de propor um processo mais ágil na hora de obter crédito, a empresa busca ajudar o empreendedor a ter uma rentabilidade maior do que as oferecidas pelas aplicações tradicionais, o que diminui a inadimplência e o risco. Entre os planos dos sócios está a criação de produtos voltado para o crédito estudantil, crédito agrícola e microcrédito.

Modelo de negócio:
A IOUU atua como um correspondente bancário, que aproxima as duas pontas e faz todo o trabalho de aquisição de clientes e análise de crédito com base na tecnologia. Quando um empreendedor solicita um empréstimo, este é financiado pelos investidores cadastrados na plataforma. A instituição financeira parceira é que origina a operação e a IOUU lucra com um percentual sobre cada transação.

Fundação:
Novembro de 2016.

Sócios:
Bruno Sayão – CEO e fundador
Mauricio Balassiano – CTO e co-fundador
Ricardo Gobbo – CDO e co-fundador

Perfil dos fundadores:

Bruno Sayão – 33 anos, Rio de Janeiro (RJ) – formado em Marketing pela FGV-SP. Fez  cursos no mercado financeiro (Ciclo de Crédito, CPA 10 e 20, Mercado de Capitais, etc) e tem 11 anos de experiência em empresa de tecnologia, nas áreas de vendas corporativas e marketing, com foco exclusivo em clientes do Mercado Financeiro (Bancos, Financeiras, Corretoras, Factorings, Seguradoras e Meios de pagamento).

Mauricio Balasiano – 38 anos, Rio de Janeiro (RJ) – formado em engenheira elétrica pela PUC-RJ, com ênfase em Telecomunicações, e pós-graduado em Gestão de Processos de Negócio, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Tem 16 anos de experiência nas áreas de tecnologia da informação, gestão de produtos e inovação.

Ricardo Gobbo – 44 anos, São Paulo (SP) – formado em Ciências da Computação pela Universidade São Marcos. Tem mais de 20 anos de vivência na área Desenvolvimento de sistemas e Internet em empresas como Certisign Certificadora Digital S.A., Lemon Bank, Patagon.com Brasil, NetTrade S.A., Senac SP. Também prestou consultoria para Kia Motors do Brasil, Wintrade.com.br, Volkswagen e STB- Student Travel Birou.

Como surgiu:
Bruno Sayão conta que estudou o modelo de empréstimo coletivo, muito difundido nos Estados Unidos e Europa, e teve a ideia de adequar esse modelo de negócios ao mercado brasileiro. Ele procurou seu amigo de longa data, Mauricio, e apresentou o conceito. Convencidos do potencial, eles convidaram Ricardo Gobbo para se juntar ao time.

Estágio atual:
A plataforma está em fase pré-operacional e os sócios estão em busca de uma instituição financeira parceira. “Atualmente temos mais de 2,9 milhões de reais em solicitações de empréstimos e mais de 1,2 milhão de reais de investidores interessados em investir no P2P”, diz o CEO.

Aceleração:
A startup está nos programas de aceleração da GVentures (da FGV-SP) e da SP Stars (iniciativa da Prefeitura de São Paulo por meio da Tech Sampa).

Investimento recebido:
Todo o investimento foi feito diretamente pelos próprios sócios.

Necessidade de investimento:
Os sócios têm planos de buscar 600 mil reais de um investimento-anjo ou seed.

Mercado e concorrentes:
“Na América Latina, o mercado de empréstimos P2P ainda não é desenvolvido como na Inglaterra ou EUA. No entanto, estamos em um momento chave onde diversas plataformas estão surgindo e devem ser apoiadas pois fomentam o crescimento das comunidades locais, diz Bruno. Para eles, os concorrentes da IOUU são instituições financeiras, além da Biva e Nexoos.

Maiores desafios:
“Conseguir investimento e começar a operar dentro de três meses”, segundo CEO.

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Em um ano.

Visão de futuro:
“Queremos ser o maior marketplace de P2P lending da América Latina”, diz Bruno.

Onde encontrar:
Site

 

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