A iSPORTiSTiCS captura, processa e analisa conteúdo esportivo usando AI

Dani Rosolen - 14 jan 2019 Dani Rosolen - 14 jan 2019
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Nome:
 iSPORTiSTiCS.

O que faz:
É uma plataforma que captura, processa e analisa conteúdo esportivo, usando inteligência artificial e machine learning.

Que problema resolve:
A startup busca facilitar o acesso a conteúdos esportivos. “Identificamos que grande parte dos conteúdos de eventos esportivos que acontecem não é capturada. O que chega à audiência é incompleto ou mesmo não atende à vontade de espectadores, fãs, atletas, clubes, ligas e marcas”, dizem os sócios.

O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o diferencial da plataforma é atuar em quatro frentes: áudio e vídeo-conteúdo; mídia, editorial e notícias; gamificação e gambling (fantasy, bolões, apostas, desafios de habilidades etc.); e analytics.

Modelo de negócio:
O negócio lucra com uma assinatura mensal para uso das tecnologias e revenue-share de mídia para clientes B2B (clubes, confederações, ligas/campeonatos, clubes sociais, universidades, sites de apostas, grupos de mídia e comunicação) e com assinatura e pay-per-use (views) para clientes B2C.

Fundação:
Agosto de 2017.

Sócios:
Rafael Vieira — Fundador e Co-CEO
Vinicius Gholmie —Fundador e Co-CEO
Maurício Arima — Cofundador e CTO
Carlos Gamboa— Cofundador
Seed investors

Perfil dos fundadores:

Rafael Vieira — 36 anos, Santos (SP) — é formado em Economia pela PUC-SP. Tem passagens por empresas como J.P. Morgan, Ascet Investimentos, Rioforte Investments e Georadar .

Vinicius Gholmie — 34 anos, Taubaté (SP) — é formado em Economia pelo Insper, com  especialização em Derivativos na CME/CBOT Group Chicago e Behavior and Adaptive Markets no MIT Sloan School. Trabalhou mais de 15 anos no mercado financeiro. É cofundador do LiveXperience Poker e investidor do Torcedores.com e do Netshow.me. Além disso, é mentor de empresas como Arena Startups, Fisher Venture Builder, Tem Açúcar, Eduqa.me.

Maurício Arima — 38 anos, Santos (SP) — é formado em Ciências da Computação pela Universidade Santa Cecília, com MBA em Gestão de Negócios e Finanças na FIA. Trabalhou na Allianz Seguros, na AIG e é consultor de TI da SulAmérica.

Carlos Gamboa — 46 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA, com MBA em Gestão Estratégica na Wharton School. É sócio da Fisher Venture Builder.

Como surgiu:
Antes do iSPORTiSTiCS, Rafael e Maurício contam que já tinham desenvolvido uma aplicação de fantasy game chamada Rocket. Como Carlos já havia trabalhado com Rafael no mercado financeiro e também é co-investidor junto com Vinicius em algumas empresas, isso acabou por aproximar os quatro sócios. Juntos, eles identificaram o interesse comum pelo mundo dos jogos e esportes. Começaram, então, a desenvolver a startup, trabalhando na conceituação da plataforma e na validação das ideias com potenciais clientes, como Vôlei Taubaté, CBV e FPV, no primeiro semestre de 2018.  “A nossa motivação para criarmos a emrpesa foi baseada em: gerar riqueza para dentro do esporte; criar soluções que reduzam os custos ao redor dos conteúdos; ser colaborativo, fomentar a autonomia em todos os níveis dos esportes; e buscar sempre ser disruptivo”, diz Vinicius.

Estágio atual:
A startup está em fase pré-operacional, com algumas de suas tecnologias em testes com parceiros e potenciais clientes. O negócio ocupa o escritório de um dos investidores até que o crescimento do time seja estabelecido.

Aceleração:
A empresa participou do Google Startup Zone (programa de pré-aceleração do Google para early stage).

Investimento recebido:
Os sócios investiram 400 mil reais de recursos próprios e contam que estão fechando uma rodada seed de 1,8 milhões de reais com pessoas físicas próximas, smart money e um grupo de investidores estrangeiros.

Necessidade de investimento:
De acordo com os empreendedores, os recursos captados são suficientes para desenvolverem o roadmap da empresa pelos próximos 18 meses. Eles projetam apenas  para o 1º semestre de 2020 uma nova rodada de captação focada em investidores institucionais (especialmente internacionais) para um scale-up no modelo B2C.

Mercado e concorrentes:
“Existe escassez no Brasil tanto na cobertura de conteúdo de qualidade quanto na aplicação de recursos no esporte, com exceção do futebol Série A. No mercado europeu, nós vemos uma oportunidade de estender o que já é feito no alto rendimento para categorias de base, masters e recreativo. Já nos Estados Unidos, a demanda que tem aparecido é na frente de analytics e gaming, tanto para recrutamento de atletas em universidades como para amplificar a interação social e o entretenimento através do esporte”, fala Rafael. Ele cita como concorrentes empresas como Second Spectrum, Playsight, Sportlogic e Winview.

Maiores desafios:
“Além dos desafios típicos de empreender uma startup disruptiva de alta tecnologia no segmento de Sport Tech brasileiro, precisamos, recorrentemente, ajudar nossos clientes a conseguir avançar em aspectos básicos da comunicação, organização e gestão dos seus meios para podermos vender e implementar nossas tecnologias. Em termos de produtos, queremos, em dois  anos, entregar nossas soluções para todos os esportes olímpicos”, conta o fundador.

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
2º semestre de 2019.

Visão de futuro:
“Queremos ser tão eficientes a ponto de oferecer nossas tecnologias para qualquer segmento (do tênis de mesa olímpico ao vôlei de várzea), de forma simples e barata. Além disso, queremos nos tornar referência de informação e conteúdo para os profissionais da cadeia esportiva e usar o esporte como ferramenta de transformação social”, diz Rafael.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

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