Nome:
Mãe Freela.
O que faz:
É uma plataforma que conecta mães freelancers digitais a pessoas e empresas que precisam contratar essas profissionais em seus projetos.
Que problema resolve:
Proporciona a inclusão ou a reinserção das mães no mercado de trabalho, já que muitas delas perderam o emprego, precisaram ficar em casa para cuidar dos filhos ou têm a necessidade de aumentar sua renda.
O que a torna especial:
O principal diferencial é o impacto social gerado. O propósito da startup é dar visibilidade e volume de trabalho para as mães, de forma que elas consigam se manter no mercado de trabalho, aumentar sua renda e alcançar sua independência financeira.
Modelo de negócio:
O modelo de negócio está em desenvolvimento. Por enquanto, a plataforma é gratuita.
Fundação:
Março de 2021, mas lançada em abril.
Sócia:
Cláudia Pappacena — CEO e fundadora
Fundadora:
Cláudia Pappacena — 37 anos, Rio de Janeiro (RJ) —é formada em Análise de Sistemas pela Estácio de Sá e pós-graduada em Design Estratégico pela Infnet. Trabalha há mais de 15 anos na área de tecnologia, tendo passado por empresas dos ramos de tecnologia, inovação e comunicação, entre elas a Calandra Soluções, a Conception e a Fullstack.rio.
Como surgiu:
Cláudia conta que durante a pandemia parou de trabalhar para ficar com a filha e cuidar da casa. Quando a criança retornou à escola e ela pensou em voltar a trabalhar, sentiu dificuldades de se encaixar nas atividades em que tinha mais experiência, já que elas consumiriam o seu dia inteiro. Ela ficou refletindo se era necessário abrir mão de ser/ parecer uma excelente profissional para maternar e chegou a conclusão de que esse dilema estaria resolvido se houvesse um lugar onde as pessoas compreendessem a realidade das mães e valorizassem o tanto de experiência que elas têm. Foi pesquisar e descobriu que já existia esse apoio em grupos que discutem as relações da maternidade com o trabalho e que neles já havia um mecanismo de indicação de profissionais. Pensou, então, em estruturar melhor esse sistema de indicação e dar maior visibilidade a elas, criando a plataforma.
Estágio atual:
A Mãe Freela está em fase de MVP, operando sua plataforma com pouca automatização e de forma online. Neste momento de validação, ainda não rentabiliza. Nos últimos três meses, a startup teve um crescimento da base de cadastros de freelancers de 84%. No mesmo período, dobrou o fluxo de projetos recebidos, ou seja, pedidos de profissionais freelancers. A plataforma conta com mães cadastradas em mais de 30 áreas digitais e ofereces uma lista qualificada de profissionais freelancers de acordo com a necessidade do cliente.
Aceleração:
A empreendedora avalia a possibilidade de participar de um programa de aceleração.
Investimento recebido:
A fundadora investiu cerca de 10 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
“Pensamos em buscar investimento externo assim que passarmos dessa fase inicial de validação. Ainda não sabemos o quanto será necessário”, afirma Cláudia.
Mercado e concorrentes:
“Estimamos que nosso mercado acessível aqui no Brasil seja de quase 190 mil mães que já trabalham no formato freelancer. Com a chegada da pandemia, 39% das mulheres com filhos perderam seus empregos e 52% tiveram a sua renda diminuída. Ainda existe na sociedade o preconceito contra as profissionais mães, que são desqualificadas pelo simples fato de terem filhos. Uma boa parte delas gosta do esquema de home office e da flexibilidade que o trabalho freelancer proporciona”, diz a fundadora. Ela cita como concorrentes indiretos plataformas freelancers como GetNinjas, Workana e 99Freelas.
Maiores desafios:
“Nosso maior desafio agora é lançar uma versão da plataforma com mais recursos para que possamos automatizar os processos da empresa. Com isso, conseguiremos implementar e validar nosso modelo de negócios”, fala Cláudia.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Ainda não há projeção.
Visão de futuro:
“Queremos aumentar a presença das mães no mercado de trabalho, qualificar e tornar a sua mão de obra mais valorizada, para que alcancem seus sonhos e também consigam dar uma vida melhor aos seus filhos”, conta a fundadora.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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