Nome:
ONLi Seguros.
O que faz:
Desenvolve soluções de seguros 100% digitais, habilitando seguradoras, corretores, fintechs, bancos digitais a distribuir seguros de forma online.
Que problema resolve:
Os quatro principais pilares de problemas que a empresa resolve, segundo os sócios são: o baixo desenvolvimento tecnológico das seguradoras, a alta burocracia na hora da contratação de produtos de seguro, a falta de produtos adequados às necessidades da população e a falta de ferramentas digitais na distribuição de seguros.
O que a torna especial:
Ainda de acordo com os fundadores, o diferencial da ONLi é o seu modelo de negócio, focado no segmento B2B, ou seja, projetos que visam a habilitação de seguradoras, corretores de seguro, fintechs e outros parceiros para a distribuição digital de seguros sem a necessidade de modificarem seus sistemas legados.
Modelo de negócio:
A empresa cobra um setup fee e uma remuneração mensal pela gestão e performance da solução desenvolvida a partir de 5 mil reais.
Fundação:
Agosto de 2016.
Sócios:
Fabiano Rocha Loures — CEO
Bernardo Teixeira — COO
Perfil dos fundadores:
Fabiano Rocha Loures — 31 anos, Curitiba (PR) — é formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo. É especialista no desenvolvimento de projetos de distribuição massificada de seguros e trabalhou em empresas como Link Investimentos, Banco Fator e VitaCare.
Bernardo Teixeira — 28 anos, Curitiba (PR) — é formado em Engenharia Civil pela PUC-PR. É corretor de seguros há mais de dez anos e foi diretor da Brasil Insurance, a primeira corretora de seguros com capital aberto na bolsa de valores.
Como surgiu:
Fabiano conta que, quando ele e o sócio estiveram no maior evento para corretores de seguro de vida nos Estados Unidos, o LAMP’16, ouviram diversas vezes sobre a necessidade de mudança na forma como os seguros eram distribuídos. Para os especialistas, era um atraso o segmento de seguros ainda não estar na era digital. Voltando ao Brasil, eles iniciaram um processo de avaliação do mercado e entenderam que os produtos de seguro de vida e benefícios “tinham processos totalmente manuais e a burocracia na contratação era enorme”. Em parceria coma seguradora CENTAURO-ON, a dupla desenvolveu uma plataforma de contratação 100% online de seguro de vida, lançada em outubro de 2017. Mas para escalar o negócio, os sócios decidiram focar no mercado B2B2C.
Estágio atual:
A startup tem um escritório em Curitiba, o apoio de três desenvolvedores e conta com seis clientes e mais de 200 corretoras distribuindo produtos com soluções criadas pela empresa.
Aceleração:
A startup passou pelo Programa de Aceleração da Visa em 2018.
Investimento recebido:
Os fundadores investiram recursos próprios no negócio, mas não podem revelar o valor pois estão em uma rodada de captação de investimento.
Necessidade de investimento:
A empresa busca 1,5 milhão de reais para investir em tecnologia, equipe e desenvolvimento de novos negócios.
Mercado e concorrentes:
“No mundo, em 2017, foram investidos mais de 2,3 bilhões de dólares em insurtechs. Sendo que 83% desse investimento foram feitos por seguradoras e resseguradoras, enquanto no Brasil a participação do mercado segurador é praticamente nula, tendo apenas a Porto Seguro com referência nesse mercado através da Oxigenio, sua aceleradora”, fala Fabiano. Existem startups com serviços semelhantes com a Bidu.
Maiores desafios:
“Demonstrar para o mercado segurador a importância da implementação de novas tecnologias para melhorar não só a forma como os produtos de seguro são distribuídos mas também como é possível melhorar a experiência de pós-venda através da inovação. Outro ponto é trabalhar junto ao órgão regulador ( SUSEP ) para que a aplicação de novas tecnologias e soluções sejam aprovadas para utilização pelo mercado segurador”, afirma o CEO.
Faturamento:
300 mil reais (em 2018).
Previsão de break-even:
Já foi atingido em agosto de 2018.
Visão de futuro:
“Nossa meta é consolidar a ONLi como a principal insurtech focada na habilitação do mercado de seguros de uma forma geral para o mundo digital nos próximos cinco anos”, diz Fabiano.
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