Nome:
Pier Digital.
O que faz:
Oferece seguro digital para smartphones.
Que problema resolve:
Evita dor de cabeça para o cliente caso seu aparelho seja roubado ou furtado.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, em poucos minutos, é possível contratar a proteção, cancelar direto no app, sem carência (ou seja, contratar apenas durante um mês de viagem, por exemplo), a empresa também aceita aparelhos usados e o reembolso ocorre em até três dias. “Além disso, cobrimos furto simples, o que é um diferencial no mercado”, dizem.
Modelo de negócio:
A Pier recebe até 20% do valor das mensalidades, que variam de 8,60 a 132,90 reais. Outros 20% são destinados à Too Seguros (parceira seguradora e emissora de um certificado registrado na Susep), que garante que aos assinantes indenização em caso de roubo ou furto do smartphone, mesmo se o índice de perda for superior a 60%.
Fundação:
Janeiro de 2018.
Sócios:
Igor Mascarenhas — CEO e cofundador
Lucas Prado — CMO e cofundador
Rafael Oliveira — CTO e cofundador
Fundadores:
Igor Mascarenhas — 33 anos, Feira de Santana (BA) — é formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp. Foi diretor de investimento da Startup Farm e gerente de operações do Start-Up Brasil.
Lucas Prado — 30 anos, Três Corações (MG) — é formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp. Tem passagens pela Tarpon Investimentos e Somos Educação.
Rafael Oliveira — 32 anos, Salvador (BA) — é formado em Engenharia da Computação pela Unicamp. Foi cofundador da Fottorama, ODB Tecnologia, UniCV e Sharespot.
Como surgiu:
Igor conta que a Pier começou as atividades como um piloto com Iphones. Os sócios já tinham ouvido várias experiências negativas por parte dos consumidores quando se tratava da indústria de seguros e, como ele tinha sido diretor de investimentos da Startup Farm e gerente de operações do Start-Up Brasil, também percebia uma demanda a ser preenchida. “Neste contexto, a ideia foi criar uma solução descomplicada, que pudesse ser contratada de acordo com a necessidade do cliente e que cobrisse furto simples, já que o mercado não costuma fazer isso.”
Estágio atual:
A Pier está sediada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, tem mais de 5 mil clientes e mais de 30 funcionários. Após um ano oferecendo seguro apenas para usuários de Iphone, agora a empresa começará a atender Android.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Não informado.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“As opções atuais do mercado segurador costumam ser bastante burocráticas e não atendem pontos necessários da demanda. No caso de smartphones, 55% dos pedidos de reembolsos que tivemos no primeiro ano de atuação foram de furtos simples, algo que não seria coberto no geral”, conta Igor. Ele aponta como concorrentes indiretos seguradoras tradicionais e algumas insurtechs.
Maiores desafios:
“Melhorar cada vez mais a internalização de pagamentos, a geolocalização e a comunicação com usuários que tiveram seus planos cancelados. Além disso, estamos abrindo as portas da comunidade para usuários de Android, o que significa uma base 20 vezes maior e, portanto, desafios relacionados a todo processo de aprendizagem e melhorias.”
Faturamento:
515 mil reais no 1º trimestre de 2019.
Previsão de break-even:
“Não temos previsão, porque a Pier cresce em ritmo acelerado. Desde o começo do ano já crescemos 2,5 vezes e, mensalmente, crescemos cerca de 30%. Preferimos investir em nosso crescimento e no atendimento de nossos membros em vez de mirar o break-even do negócio como um todo”, afirma o CEO.
Visão de futuro:
“Desejamos mudar a maneira como as pessoas se relacionam com a indústria de seguros. Para isso, queremos levar nosso conceito a um número cada vez maior de pessoas.”
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