Nome:
Plurie br.
O que faz:
É uma plataforma de educação corporativa contínua e personalizada com foco em conteúdos sobre diversidade e inclusão (D&I) oferecidos via streaming.
Que problema resolve:
Busca resolver a falta de representatividade nas empresas através de conteúdos que ajudam a mudar a mentalidade das organizações para que valorizem e exaltem a diversidade, a equidade e a inclusão.
O que a torna especial:
Segundo as fundadoras, hoje, as empresas olham muito para letramentos e formações na área de D&I, mas ainda existe um grande desafio para que essa educação seja contínua, de modo que os colaboradores se engajem em outros temas além dos pilares de pessoas com deficiência e identidade de gênero. Hoje, de acordo com elas, existem apenas ações isoladas, que envolvem um alto investimento da empresa e que acabam não surtindo maiores desdobramentos.
Modelo de negócio:
A Plurie opera no B2B, atendendo empresas e organizações que contratam esses serviços por número de funcionários, com planos mensais a partir de R$ 10,90 por colaborador.
Fundação:
Novembro de 2021.
Sócias:
Laura Salles — Cofundadora
Viviane Elias Moreira — Cofundadora
Fundadoras:
Laura Salles — 30 anos, São Paulo (SP) — é formada em Hospitalidade pela Swiss Hotel Management School e especializada em DE&I pela Cornell University. Passou por empresas como The Ritz-Carlton Hotel Company, Renaissance Hotels e Heden.
Viviane Elias Moreira — 41 anos, São Paulo (SP) — é formada em Administração pela Universidade São Judas Tadeu, especialista em Gestão de Riscos pela KPMG e tem MBA em Administração pela FIAP. É CPIO (Chief Process & Innovation Office) da 99. Faz parte do primeiro grupo de conselheiras negras do Brasil, o Conselheira 101.
Como surgiu:
Laura conta que a Plurie br surgiu do desejo de mudança das duas sócias, com experiências e vivências diferentes, mas com a vontade comum de tornar as empresas, organizações e outras estruturas mais equânimes e inclusivas. “Trabalhei mais de sete anos com atração e seleção de talentos e me dei conta de que, entre contratar e realmente incluir a diversidade, existia uma lacuna enorme. Como mulher e estrangeira — quando vivia em outros países a trabalho — passei por várias situações que despertaram meu desejo de mudança. Comecei a pesquisar qual seria a melhor solução para esse problema, fui me especializar em D&I e procurei pessoas que trouxessem interseccionalidades para conversar e entender outros pontos de vista e vivências”, diz. Nessa busca, ela encontrou a Viviane. “Com a experiência de anos em gestão de riscos, a Vivi trouxe muitas reflexões importantes para trabalhar a educação em D&I e nos unimos para transformar o Brasil em um país mais equânime e inclusivo.”
Estágio atual:
A Plurie br já formou mais de 400 pessoas em sua plataforma, onde mais 20 educadores e especialistas ministram os cursos, entre eles Anna Castanha, Fábio Ortolano, Fernando Estima, Jandaraci Araújo, Marcelo Arruda e Priscila Gama. A edtech foi lançada em novembro passado, quando fez um piloto com uma empresa, e agora contabiliza duas organizações como clientes.
Aceleração:
Não teve, mas está nos planos da startup buscar um programa de aceleração.
Investimento recebido:
Captaram 200 mil reais com investidores-anjos.
Necessidade de investimento:
Buscam captar mais 400 mil reais.
Mercado e concorrentes:
“Em um país como o nosso, falar em Diversidade e Inclusão é uma necessidade, e as empresas estão dando conta de todos os benefícios de se trabalhar D&I para melhorar performance, atração e retenção de talentos. Trabalhamos como um apoio a consultorias, pois para nós a educação em D&I é a continuidade de um trabalho muitas vezes já começado por elas”, afirma Laura. Existem plataformas com propostas semelhantes como a Blend Edu.
Maiores desafios:
“Com a instabilidade política e econômica que vivemos, o instinto imediato de muitas empresas é cortar em desenvolvimento e a capacitação, mas esquecem que são as pessoas que levaram o negócio adiante. Além desse desafio, há a necessidade de conseguir o apoio de CEOs e C-levels e fazer as empresas levarem D&I realmente a sério. Sabemos que nosso trabalho é passo a passo e requer muita conversa e conscientização”, diz a cofundadora.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Em dois anos e meio.
Visão de futuro:
“Prevemos ter 10 mil pessoas impactadas com nossos cursos até o segundo semestre deste ano. Vemos muito espaço para crescimento. Pretendemos ampliar nossos canais de distribuição e descentralizar também nossos usuários de grandes centros e capitais. Acreditamos mesmo que D&I é uma educação contínua e deve chegar a todo o Brasil, por isso já estamos em busca de parcerias para fortalecer nosso ensino.”
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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