Nome:
Remotar.
O que faz:
É uma plataforma de curadoria de vagas 100% remotas (CLT, PJ ou freelancer) com o objetivo de contribuir para o crescimento da modalidade no país — independentemente do cenário atual.
Que problema resolve:
Para os trabalhadores, resolve o desafio de buscar vagas de trabalho remoto e contribui para que mais pessoas possam ser produtivas, sem perder qualidade de vida, trabalhando de onde quiserem, tendo mais liberdade para adaptar e flexibilizar suas rotinas. Para as empresas, oferece acesso a profissionais dinâmicos e qualificados, possibilitando que criem times mais diversos, produtivos e eficientes.
O que a torna especial:
De acordo com as sócias, a Remotar é a única plataforma totalmente focada na curadoria de vagas remotas de qualidade e para diversas funções. “Desmistificamos a crença de que, para trabalhar remotamente, o profissional precisa ser de tecnologia. Sendo assim, oferecemos oportunidades em diversas áreas de atuação e diferentes formatos — do modelo CLT ao freelancer, do horário comercial ao horário flexível”, afirma a fundadora Tatiana Di Rienzo.
Modelo de negócio:
Todo o serviço oferecido pela Remotar, no momento, é gratuito. No entanto, no futuro, as sócias irão lançar planos empresariais.
Fundação:
Abril de 2020.
Sócias:
Tatiana Di Rienzo — Fundadora, Comercial e Operações
Marina Castilho — Marketing e Design
Aline Ramos — Tecnologia
Carolina Silveira — Conteúdo
Fundadora:
Tatiana Di Rienzo, 32, Sorocaba, (SP) — é formada em Publicidade pela Faculdade Cásper Líbero. Trabalhou em startups como Bidu Corretora e Social Miner.
Como surgiu:
Tatiana conta que a ideia para a Remotar surgiu de sua experiência frustrante em 2019, quando se lançou na busca por posições de trabalho remoto e encontrou vagas “mal explicadas, às vezes suspeitas e quase sempre destinadas à área de tecnologia”. “Essa experiência, porém, acabou sendo útil quando, no início da pandemia, sabendo que muitas pessoas iriam perder seus empregos e já prevendo uma mudança profunda no mercado de trabalho, resolvi montar um MVP para repostar as vagas de trabalho remoto que encontrasse.”
Estágio atual:
A Remotar já postou mais de 1 000 vagas e mapeou mais de 300 empresas que oferecem oportunidade de trabalho remoto. A equipe é formada por quatro pessoas, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Juiz de Fora (MG). Por se tratar de uma empresa remote only, não possui escritório.
Aceleração:
A empresa irá participar do próximo ciclo de aceleração do Founder Institute.
Investimento recebido:
As sócias investiram 30 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
As empreendedoras buscam uma rodada de investimento-anjo que permita a evolução do produto para um SaaS.
Mercado e concorrentes:
“Certamente é um mercado altamente promissor, que foi potencializado pelo contexto da pandemia. De um lado, temos cada vez mais empresas vendo os benefícios do trabalho remoto. De outro, mais pessoas buscam oportunidades profissionais que lhes ofereçam flexibilidade”, afirma Tatiana. Sobre concorrentes, ela diz que o site Vagas Remotas tem uma atuação parecida, porém com uma curadoria mais limitada. “Sites como LinkedIn e Glassdoor acabam tendo uma intersecção, sendo concorrentes indiretos, uma vez que nosso diferencial está justamente em usar desses e outros canais para entender quais são, de fato, as oportunidades de trabalho 100% remoto.”
Maiores desafios:
“Neste momento, nosso maior desafio está na busca pelo investimento certo, uma vez que nosso objetivo é avançar com agilidade no desenvolvimento de uma plataforma SaaS que comporte toda a estrutura planejada”, conta a fundadora.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
“Assim lançarmos a plataforma SaaS, com planos empresariais, estimamos um prazo de seis a oito meses para chegar ao break-even.”
Visão de futuro:
“Queremos ser a maior comunidade para quem quer ‘remotar’. Isto é, queremos ser um parceiro estratégico não apenas para empresas e candidatos, mas também para todas as pessoas que já atuam de forma remota e desejam expandir suas possibilidades e networking.”
A plataforma direciona a preparação do aluno para os exames, identificando os assuntos que ele tem mais domínio e dificuldade, programando revisões e sugerindo um ciclo de estudos automatizado com base em uma técnica de produtividade.
Com recursos audiovisuais, inteligência artificial e um sistema de gestão de atendimento, o software da startup resolve o problema das visitas técnicas improdutivas e a falta de digitalização das organizações.