A Reverse cria soluções tecnológicas colaborativas para gestão de resíduos sólidos

Luisa Migueres - 13 mar 2017 Luisa Migueres - 13 mar 2017
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Nome:
Reverse

O que faz:
A startup desenvolve soluções colaborativas para gestão de resíduos sólidos. O principal produto é o Reverse Cidades, um sistema de business intelligence, desenvolvido para prefeituras.

Que problema resolve:
A falta de integração de informações e a dificuldade de interpretá-las nos setores responsáveis pelo meio ambiente e saneamento básico. A plataforma reúne todas as informações de diferentes setores que estão envolvidas na gestão de resíduos no município, integrando-as em métricas e indicadores, possibilitando criação de estratégias para a gestão desses resíduos.

O que a torna especial:
O propósito da empresa, segundo os fundadores, é alinhar indicadores provenientes de bases de dados nacionais, como o Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS) e diversos estudos aplicados em varias regiões do Brasil com uma tecnologia de ponta a fim de criar o primeiro sistema de business intelligence na área de resíduos sólidos no Brasil.

Modelo de negócio:
Atua diretamente com a venda e prestação de serviço para o Governo. Para municípios de pequeno portes (com população até 20 mil habitantes) o valor cobrado é de no máximo 8 mil reais anuais. Para municípios com mais de 20 mil habitantes, a empresa entraria em licitação, com valores variáveis de acordo com o desafio de implantação da plataforma e serviços.

Fundação:
Novembro de 2016.

Sócios:
Christian Engelmann – Operações
Henrique Limas – Tecnologia
Jeison Cechella da Silva – Qualidade
Túlio Krás Paulo Magnus – Administrativo Financeiro

Perfil dos Fundadores:

Christian Engelmann – 26 anos, Torres (RS) – iniciou os cursos Direito e Ciência da Computação na Universidade do Extremo Sul Catarinense. Foi vice-presidente de intercâmbios sociais na AIESEC, embaixador do Movimento CHOICE, gerente de contas na Blueberry Marketing Online, pesquisador acadêmico, teve diversos cargos nos conselhos discentes na UNESC, co-fundou a Liga Empreendedora dos Tigres, é HOST do TEDx Criciúma e fellow do programa Redbull Amaphiko.

Jeison Cechella da Silva – 23 anos, Içara (SC) – interrompeu os estudos na área de Engenharia Ambiental para se dedicar à Reverse. Durante o período acadêmico teve diversos artigos publicados e premiados. Foi consultor no Movimento Empresa Júnior e no Ministério Público de SC onde atuou em auditorias ambientais. Foi Embaixador do Movimento CHOICE e participou como voluntário em diversos projetos sociais. Foi diretor de operações na Multiverso – Consultoria de Inovação e Estratégia. Co-fundou a Liga Empreendedora dos Tigres.

Henrique Limas – 24 anos, Criciúma (SC) – formado em Tecnologia da Informação e Comunicação na UFSC. Enquanto estudava, trabalhou como desenvolvedor de software em uma empresa da região e atualmente trabalha em um empresa que tem sede em Nova York.

Túlio Magnus – 23 anos, Torres (RS) – formado em Engenharia Ambiental. Foi presidente da Empresa Júnior de Engenharia Ambiental ECO Jr., extensionista em um projeto na instituição beneficente ABADEUS, prestou assessoria para o Ministério Público de Santa Catarina com relação à auditoria de Planos Municipais de Resíduos Sólidos, desenvolveu uma ferramente para auxiliar municípios a gerirem melhor seus resíduos e co-fundou a Liga Empreendedora dos Tigres. Atualmente também realiza projetos como Engenheiro Ambiental.

Como surgiu:
A Reverse foi idealizada por Jeison Cechella da Silva. Ele conta que, durante toda a sua graduação em Engenharia Ambiental, procurou se envolver em inciativas que buscavam transformar vidas e nossa sociedade. O seu “chamado para ação” aconteceu após uma visita em um cooperativa de catadores alojada dentro de um aterro sanitário. “Vivenciar o dia a dia daquelas famílias, lidando com matérias muitas vezes perigosos e com condições subumanas, me fez perceber que precisamos urgente mudar nossa relação com o lixo”, diz.

Estágio Atual:
A startup opera em um espaço coworking em Criciúma (SC) e atualmente está rodando o seu MVP com 4 municípios da região, além de contar com uma fila de espera de mais de 10 cidades.

Aceleração:
Participou no segundo semestre de 2016 do Brazil Lab e foi acelerada pela Red Bull pelo programa Red Bull Amaphiko durante 18 meses.

Investimento recebido:
Não recebeu.

Necessidade de investimento:
Ainda não há.

Mercado e concorrentes:
“Temos como objetivo poder auxiliar todos os 5 570 municípios brasileiros, contribuindo assim para melhorar a qualidade socioambiental de nossas cidades”, diz Jeison. O empreendedor ainda conta que atualmente não existe uma solução semelhante no mercado e concorrência indireta é formada por consultorias de estratégias que atuam no mercado privado.

Maiores desafios:
“Fazer com que os nossos possíveis clientes (gestores públicos) entendam a importância de se investir em tecnologias, principalmente na área ambiental para melhorar a eficiência da maquina pública. A lógica e o ritmo de se trabalhar com o poder público é muito diferente do mercado privado”, segundo Jeison.

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Fevereiro de 2018.

Visão de Futuro:
“Sermos reconhecidos em todo o país como referência em resíduos, e que o lixo deixe de ser visto como um problema e passe a ser reconhecido como uma oportunidade de ganho financeiro e de desenvolvimento socioambiental”, diz

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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