Nome:
TransferHub.
O que faz:
É uma plataforma digital que centraliza a negociação das operações cambiais, gerando liquidez entre vendedores e compradores em tempo real.
Que problema resolve:
Reduz os custos dessa transação. “Segundo dados do Banco Central, apenas quatro bancos detêm 80% das operações de câmbio comercial e financeiro no país. Por conta dessa concentração bancária, somente as grandes empresas conseguem taxas realmente justas, enquanto as pequenas e médias gastam muito mais com spread e tarifas. Os custos embutidos no preço dos fechamentos de câmbio são: spread cambial, tarifas bancárias, liquidez secundária e risco de exposição cambial”, dizem os sócios.
O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, a fintech é a única a permitir a troca de posições em moedas estrangeiras simultaneamente entre compradores e vendedores, possibilitando a redução dos custos cambiais com spread em até 14 vezes. Além disso, a TransferHub está desenvolvendo um um robô trader (robô que otimiza o câmbio ao remover fatores emocional na operação) e um feature de segurança e controle de documentos entre fornecedores e compradores.
Modelo de negócio:
A fintech fatura por meio do marketplace (plataforma peer to peer) e do spread (retendo um porcentagem da receita gerada nas instituições financeiras parceiras).
Fundação:
Março de 2019.
Sócios:
Rafael Mellem — CEO
Luiz Felipe Pereira Bazzo — COO
Fundadores:
Rafael Mellem — 40 anos, Curitiba (PR) — é formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo. Trabalhou na Dourada (corretora de câmbio) por mais de 20 anos.
Luiz Felipe Pereira Bazzo — 27 anos, Curitiba (PR) — é formado em Administração de Empresas pela FAE Centro Universitário e pós-graduado em Finanças de Negócios pela Universidade Positivo. Foi CEO da FinCo Invest, cofundador da Shaperfy e, atualmente, é cofundador e diretor geral da Confia Brasil.
Como surgiu:
Ambos os sócios já atuavam no setor e acreditavam que a área de câmbio online estava defasada quando comparada a outros mercados financeiros. A ideia da startup foi validada em um processo de co-criação com aproximadamente 20 empresas importadoras/exportadoras.
Estágio atual:
A TransferHub tem mais de 100 empresas cadastradas.
Aceleração:
A startup está incubada no laboratório de inovações financeiras e tecnológicas do Banco Central, o LIFT, e foi uma das quatro escolhidas pela instituição para participar do LIFT Learning, projeto para aproximar o meio acadêmico do ecossistema de inovação.
Investimento recebido:
Os sócios investiram R$ 500 mil no negócio.
Necessidade de investimento:
Querem captar no primeiro semestre desta ano R$1,2 milhão para a criação de novas ferramentas na plataforma.
Mercado e concorrentes:
“Existem aproximadamente 60 mil empresas importadoras/exportadoras apenas no Brasil, sendo que 40% são PMEs. Estimamos que 25 mil empresas importadoras/exportadoras estejam pagando spreads e tarifas abusivos. Nossa pergunta é: por que dependermos de uma concentração bancária se podemos gerar liquidez entre compradores e vendedores diretamente?”, diz Rafael. Como concorrentes indiretos, ele cita bancos autorizados a operar câmbio, corretoras de câmbio, correspondentes cambiais e fintechs (todos cobram spread maior, de acordo com ele).
Maiores desafios:
“Fazer com que empresas enxerguem o custo de spread nas operações cambiais, pois o valor é omitido ao máximo pelas instituições financeiras, já que não vem uma nota para pagar referente a esse custo e ele tampouco é apurado no balanço das organizações”, afirma o CEO.
Faturamento:
Gross Merchandise Value (Volume bruto de mercadoria) acima dos R$ 50 milhões desde o lançamento da plataforma.
Previsão de break-even:
“Assim que a receita estiver a 20% de atingir o break-even, aumentamos imediatamente os investimentos em desenvolvimento e comercial”, conta Rafael.
Visão de futuro:
“Acreditamos que com o aumento da concorrência, o mercado esteja indo para uma”race to de botton“. Com isso, nossa aposta é que as taxas reduzidas já não venham a ser mais um diferencial. Pensando nisso, estamos empenhados em desenvolver novos produtos como o robô trader (em conjunto com o Laboratório de Inovações Financeiras Tecnológicas, coordenado pelo Banco Central), além de outras frentes.
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