Nome:
Xaza.
O que faz:
É uma plataforma especializada na oferta de imóveis de alto padrão exclusivos que permite ao usuário anunciar e comprar e conta com o apoio de corretores independentes para assessorar o cliente e agilizar o negócio.
Que problema resolve:
De acordo com os fundadores, a startup garante o olhar jurídico no negócio em vez de enxergar apenas o ponto de vista comercial.
O que a torna especial:
Ainda segundo os sócios, o diferencial é a proposta de combinar uma solução de alta tecnologia com a análise de uma equipe jurídica especializada e a transparência dos dados no ambiente digital. As documentações dos imóveis colocados à venda na plataforma e de seus proprietários são analisadas previamente, reduzindo riscos na negociação.
Modelo de negócio:
Nesse modelo de negócio, a Xaza e o corretor independente que opera na plataforma ficam com parte do valor negociado, ou seja, recebem a tradicional comissão sobre o valor de venda.
Fundação:
Outubro de 2019.
Sócios:
Fernando Nekrycz — Cofundador e CEO
José Eduardo Skibelski Edelstein — Cofundador
André Zukerman — Cofundador
Fundadoras:
Fernando Nekrycz — 32 anos, São Paulo (SP) — é formado em Direito pela PUC-SP. É cofundador do escritório Nekrycz Skibelski Edelstein Sociedade de Advogados, atuando dentre outras áreas, no direito imobiliário.
José Eduardo Skibelski Edelstein — 32 anos, São Paulo (SP) — é formado em Direito pela Faculdade Presbiteriana Mackenzie.
André Zukerman — 33 anos, São Paulo (SP) — é formado em Propaganda e Marketing pela ESPM e no programa Owners and Presidents Management da Harvard Business Schooll. É sócio e CEO da Zukerman Leilões.
Como surgiu:
Os sócios notaram que as pessoas têm cada vez menos paciência com os serviços de corretagem, seja do ponto de vista do comprador, seja do ponto de vista do vendedor. “Engana-se quem pensa que isso ocorre apenas por falta de qualidade na prestação de serviço do corretor de imóveis e das imobiliárias. Deve-se levar em consideração, a falta de exclusividade, transparência mercadológica e segurança jurídica. Com os portais de classificados cada vez mais poluídos, somado a inúmeras imobiliárias e corretores trabalhando o mesmo imóvel, a busca pelo produto se torna cada vez mais complicada e estressante”, afirmam os sócios. Eles tiveram a ideia de criar a XAZA pensando no olhar jurídico das transações, “quando, em regra, se enxerga o mercado imobiliário apenas sob o olhar comercial”.
Estágio atual:
A plataforma foi lançada em fevereiro, conta com mais de 50 corretores interessados em trabalharem com o sistema. A Xaaza tem escritório na região dos Jardins, em São Paulo, mas pretende expandir para a região da Faria Lima.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios já aportaram mais de 1 milhão de reais em recursos para a concretização da ideia.
Necessidade de investimento:
“Temos interesse na busca de um investimento maior, mas neste momento estamos focados no funcionamento da plataforma”, fala Fernando.
Mercado e concorrentes:
“O mercado imobiliário é gigantesco. Existe a carência na prestação de um serviço imobiliário completo, ponta a ponta, sofisticado, seguro e transparente. Com a evolução da tecnologia, não apenas o mundo mudou, mas também a maneira como buscamos o produto ideal”, diz o CEO. Ele afirma que mercado brasileiro é extremamente pulverizado, sem players claros e consolidados. “Enxergamos como nossos concorrentes diretos as imobiliárias e plataformas de anúncio como a Loft. Concorrentes indiretos são os portais de anúncio, como Zap, Viva Real.”
Maiores desafios:
“Nosso maior obstáculo será a melhora dos profissionais de corretagem, atrelada à dificuldade na captação de exclusividade na venda de imóveis.”
Faturamento:
Ainda não fatura. O objetivo é movimentar na plataforma mais de 1 bilhão de reais em VGV (Valor Geral de Vendas).
Previsão de break-even:
1º semestre de 2020.
Visão de futuro:
“Queremos ser o maior e mais sofisticado marketplace de imóveis de luxo do Brasil. Nossa intenção é escalar rapidamente. A prestação de serviços financeiros é um objetivo, mas queremos primeiro fazer a ‘roda girar diferente'”, diz o CEO.
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