Nome:
eutbem.
O que faz:
É uma fintech de consórcios voltada ao público feminino.
Que problema resolve:
Busca proporcionar acesso justo ao crédito programado, oferecendo uma opção de recursos financeiros com taxas baixas e acessíveis e permitindo que seu público, as mulheres, tirem seus projetos do papel.
O que a torna especial:
O diferencial da eutbem é o foco no público feminino e suas necessidades, pois como reforçam os sócios, nem sempre as mulheres têm a mesma oportunidade para obtenção de crédito dada aos homens. “A empresa se baseia nos sete Princípios de Empoderamento Feminino da ONU Mulheres e acredita em seu papel para o aumento do empoderamento feminino por meio da independência financeira”, afirma Cristina Famano, CEO da fintech. Outro diferencial é a criação de conteúdo focado nos interesses e nos principais usos do consórcio, desmistificando um segmento que ainda não se modernizou. Na Eutbem, tudo pode ser resolvido digitalmente, da contratação ao resgate do crédito após a contemplação.
Modelo de negócio:
O modelo de negócios da fintech é a venda digital de consórcio direto às clientes por meio da plataforma digital voltada ao público feminino. Não é necessário pagar nenhuma taxa até a contemplação. Depois, as clientes passam a pagar uma taxa de 0,5% ao mês.
Fundação:
Fevereiro de 2021.
Sócios:
Cristina Famano — CEO
David Carvalho — Sócio-fundador
Fundadores:
Cristina Famano — 45 anos, São Paulo (SP) — é mestre pela London Business School, com ênfase em Estratégia e Liderança. Engenheira pela Poli-USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV, com cursos em Harvard em Inovação Disruptiva e Estratégias Digitais. Trabalhou em empresas como Apple, Vivo, Nextel, SKY e FS. É sócia-fundadora da consultoria ADA strategy.
David Carvalho — 42 anos, Belo Horizonte (MG) — é formado em Administração pela PUC-MG e em Estratégia de Negócios pela FGV, com MBA em Marketing pela FGV e Advanced Management Program (AMP) pela Universidade de Navarra, com curso de Inovação Disruptiva pela Harvard Business School. Trabalhou na Telemig, Telecom, Telesp Telecomunicações S/A e SupportComm. Fundou o Grupo VeraCruz e a FS Security.
Como surgiu:
Depois de 21 anos atuando em grandes empresas, Cristina conta que tomou a decisão de mudar de lado e empreender em um segmento que pudesse gerar real impacto na vida das mulheres. Ela se juntou então a David e os dois uniram suas experiências para “disruptar o tradicional segmento de consórcios com uma proposta digital e inovadora”.
Estágio atual:
A sede da eutbem fica em São Paulo, mas a atuação é em todo o país. Conta com mais de 30 mil usuários que interagem com sua plataforma e inaugurou seu primeiro grupo de consórcio de serviços em novembro de 2021.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios aportaram 4 milhões de reais no negócio e planejam aumentar o investimento para até 10 milhões de reais ao longo de 2022. .
Necessidade de investimento:
Não informado.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de consórcios representa 3,9% do PIB brasileiro, mas ainda é muito tradicional. Praticamente opera da mesma forma desde a sua criação, na década de 60. O setor totalizou 289 bilhões de reais em ativos em 2020 e apesar de ter atingido recorde em outubro de 2021, com 8,4 milhões de consorciados e 181,85 bilhões de reais em créditos comercializados, segundo dados do Banco Central, o mercado ainda está concentrado em poucos players”, afirma Cristina. “Os principais concorrentes no segmento de serviços são o Banco do Brasil e Sicredi.”
Maiores desafios:
“Os maiores desafios encontrados são: explicar os diferenciais de consórcios versus outras formas de crédito, incentivando o planejamento financeiro e a redução dos gastos com as altas taxas de juros na conquista dos sonhos; informar ao mercado sobre a categoria de consórcio de serviços (menos conhecido do grande público, que tem mais familiaridade com o consórcio de auto, motos e imóveis); e criar uma marca que seja conhecida de modo a atrair mais clientes”, diz a CEO da eutbem.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informado.
Visão de futuro:
“Queremos atingir o maior número possível de mulheres e ajudá-las a realizar seus sonhos por meio de consórcios, atuando como um braço financeiro para que elas possam atingir seus objetivos sem pagar as altas taxas de juros dos empréstimos e financiamento”, conta Cristina.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
Em fase pré-operacional, o banco pretende ajudar influencers e creators a monetizar melhor sua jornada. Além de contabilidade e linha de crédito, o Influencers Bank oferecerá, em um marketplace, jobs de marcas e agências contratantes.