Nome:
Ela Jurista.
O que faz:
Promove a equidade de gênero no setor jurídico, capacitando mulheres para processos seletivos e para assumirem papéis de liderança, reduzindo disparidades salariais e fortalecendo a inclusão e diversidade.
Que problema resolve:
Busca diminuir as barreiras enfrentadas por mulheres no avanço profissional no meio jurídico, principalmente no que diz desrespeito a sub-representação em cargos de destaque nesta área, e reduzir também as diferenças salariais, criando um ambiente mais inclusivo.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, a Ela Jurista diferencia-se ao oferecer não apenas capacitação profissional, mas também por criar parcerias estratégicas com escritórios de advocacia, legaltechs e empresas para promover uma mudança sistêmica. E também por ser uma iniciativa exclusiva e direcionada para o mercado jurídico.
Modelo de negócio:
A iniciativa fatura através do público B2C, que adquire o acesso ao preparatório da Ela Jurista e junto aos escritórios e legaltechs, que pagam pela consultoria, acesso ao banco de talentos e a conteúdos educativos de letramento para diversidade, equidade e inclusão, além de ações exclusivas de preparação para desenvolver e identificar a liderança feminina interna. Para 2024, a Ela Jurista pretende desenvolver uma plataforma de recrutamento e seleção exclusiva e uma universidade corporativa focada em letramento de temas de diversidade e inclusão para o mercado jurídico.
Fundação:
Março de 2021.
Sócia:
Tauanne Andrade — Fundadora
Fundadora:
Tauanne Andrade — 33 anos, Itaobim (MG) — é formada em Direito pela faculdade Promove, pós-graduada em Direito Empresarial pela Legale Educacional, Direito Digital pela Anhembi Morumbi e pós-graduanda em Acessibilidade, Diversidade e Inclusão na UNISE. Atuou por seis anos como advogada com foco em startups e mais oito anos em departamentos de RH e DP.
Como surgiu:
A ideia surgiu inicialmente de uma dor pessoal, segundo Tauanne. “Encontrei muita dificuldade de atuar como advogada sendo mulher, a ponto de ouvir o ‘elogio’ de um ex-chefe que dizia que estava impressionado com a minha inteligência mesmo não tendo feito faculdade em uma renomada instituição de Belo Horizonte…” Ela conta que a ideia só tomou forma quando descobriu que estava grávida de uma menina e que não havia mais espaço para ela no mercado e também dificuldades a serem enfrentadas pela filha, no futuro. “Decidi que eu poderia fazer algo pelo meu universo jurídico, que tanto me decepcionou.” Após o levantamento de dados, análises de pesquisas sobre a mulher e o mercado jurídico, ela formatou durante o ano de 2020 um primeiro modelo do que seria a Ela Jurista. E em março de 2021, organizou um circuito de lives no seu perfil pessoal com várias mulheres que estão em diferentes funções no meio jurídico. O projeto acabou evoluindo para o formato atual, com o lançamento da primeira turma de suporte em recolocação e definição de área para mulheres no Direito, em abril de 2022. E no início de 2023, surgiu a vertente com foco no B2B.
Estágio atual:
No segmento B2C, a Ela Jurista já capacitou mais de 100 mulheres e impacta 75 mil pessoas mensalmente nas redes sociais. No segmento B2B, a empresa está na fase inicial e já rodou um MVP.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empreendedora investiu 14 mil reais no negócio, além de muitas horas de trabalho.
Necessidade de investimento:
Tauanne planeja buscar investimento de 1 milhão de reais para ampliar o alcance no B2C e ampliar o impacto e crescimento da base de talentos femininos. E principalmente, para desenvolver uma plataforma exclusiva de recrutamento e seleção e universidade corporativa de letramento para ao mercado jurídico.
Mercado e concorrentes:
“Com a crescente disseminação sobre os índices ESG e como eles impactam no resultado financeiro das empresas, há uma demanda do meio jurídico por investir em ações que apoiem esses indicadores e a equidade de gênero, diversidade e inclusão neste setor. Isso proporciona ótimas oportunidades para nós”, afirma Tauanne. Ela cita como concorrentes indiretos as plataformas Cruzando Histórias, Plure (antiga Candidate-se, Mulher) e Black Sister Law.
Maiores desafios:
“Superar a resistência à mudança no mercado jurídico tradicional, aumentar a visibilidade e expandir a participação de empresas.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Dezembro de 2024.
Visão de futuro:
“Tornar-se referência em fomento à equidade de gênero no mercado jurídico, impactando diretamente no aumento dos índices de representação de mulheres diversas nesta área, e virar a maior plataforma de treinamento de letramento de diversidade e inclusão.”
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