Quem vê Maryana chegando sorridente nos lugares onde dá palestras e apresenta a Humor Lab, seu negócio que leva mais leveza e felicidade ao mundo corporativo, não sabe que, para chegar até aqui, a empreendedora passou por alguns pântanos lamacentos na própria vida.
A infância não foi nada fácil: na escola, Mary enfrentou desde o bullying dos colegas de sala que não queriam ficar perto dela na fila até um burnout, com apenas 16 anos. No dia que seu cérebro chegou ao esgotamento completo, enquanto estava na cama do hospital, ela desabafou para a mãe: “Eu não quero mais ser assim.”
A jornada ainda estava começando: ainda na juventude, ela levou um tempo até descobrir quem era pra valer. Chegou a tentou a carreira esportiva, algo que ficou para trás depois de uma lesão; ainda na faculdade de Educação Física, porém, descobriu a recreação e, consequentemente, o entretenimento e o bom humor. Foi o início da busca pela sua própria verdade – desde se vestir como bem queria, usando uma capa de super-herói por onde vai, até sair do armário como mulher lésbica e perder o medo de se mostrar por inteiro para o mundo.
Em uma conversa cheia de gargalhadas, vozes engraçadinhas e episódios trágicos que se tornam cômicos quando contados entre sorrisos, Maryana conta a Rafaela Carvalho, editora de conteúdo do Draft, como tem caminhado para que seu caminho de autodescoberta seja um processo cada vez mais fiel a ela mesma. Nem sempre é fácil, mas se há pelo menos um aprendizado nessa história, é o de que é possível seguir em frente dando risada – nem que seja da própria desgraça.
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