Nome:
Casa de Viver.
O que faz:
A empresa tem um coworking familiar, com espaço para receber crianças enquanto mães e pais trabalham. A casa fica no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.
Que problema resolve:
A solução busca ajudar pais e mães que não querer se isolar dos filhos pequenos para trabalhar, estimulando o vínculo na primeira infância e oferecendo uma alternativa às creches.
O que a torna especial:
O principal objetivo da Casa de Viver é oferecer uma experiência como uma “aldeia contemporânea”, na qual os profissionais não abrem mão do networking para ter a companhia dos filhos.
Modelo de negócio:
A empresa vende pacotes de horas para utilização do coworking e do espaço de recreação infantil, além de ter produtos próprios voltados para o desenvolvimento profissional de mães empreendedoras, como eventos de networking e cursos sobre ferramentas de negócios.
Fundação:
Fevereiro de 2015.
Sócias:
Carina Lucindo Borrego – Gestora de comunidade
Fernanda Santiago Torres – Gestora de Produtos
Perfil das fundadoras:
Carina Lucindo Borrego – 36 anos, São Paulo (SP) – formada em Letras pela USP. Além de gestora na Casa de Viver, também é tradutora, tendo feito trabalhos como freelancer para a What’s Your Tree.
Fernanda Santiago Torres – 37 anos, São Paulo (SP) – formada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduada em Economia e Gestão das relações de Trabalho pela PUC-SP. Trabalhou como gestora estratégica em agência de eventos antes da Casa de Viver.
Como surgiu:
A ideia veio de uma necessidade pessoal da Carina, que na época trabalhava em um escritório de advogados, e estava tendo dificuldade de conciliar o trabalho com o tempo que tinha para ficar com a filha, até então com cinco anos. Como já vinha pesquisando sobre coworking fazia algum tempo, surgiu a ideia de um coworking em que fosse possível trabalhar e estar perto dos filhos ao mesmo tempo, e ainda integrar os aspectos que acabam ficando divididos.
Estágio atual:
Depois de prototipar o modelo por um ano e dois meses, as sócias estão mudando para uma casa maior, com mais espaço verde, ateliê compartilhado e o dobro das estações de trabalho – agora serão 30. Atualmente, há 10 residentes no coworking. “Estamos iniciando a abordagem B2B para que as empresas possam reter o talento feminino oferecendo uma transição para que as mães retornem da licença maternidade trabalhando remotamente na Casa de Viver, logo após o término da licença no período da primeiríssima infância do bebê”, diz Carina.
Aceleração:
Passaram pelo terceiro ciclo de aceleração da Yunus Negócios Sociais entre maio a julho de 2015.
Investimento recebido:
O investimento inicial foi feito com capital próprio, e recentemente surgiu um novo aporte, com a venda de parte do capital social.
Necessidade de investimento:
Há necessidade para ampliar o negócio e montar uma segunda Casa de Viver.
Mercado e concorrentes:
As sócias não citam concorrentes diretos na região, apenas berçários, espaços de coworking tradicionais e espaços de brincar. Em São Paulo também há a Casa Laço,
Maiores desafios:
A falta de capital de giro. Carina e Fernanda ainda planejam criar um braço social da Casa de Viver, oferecendo capacitação para mães empreendedoras informais.
Faturamento:
O último faturamento foi de 15 mil reais.
Previsão de break-even:
Em dois anos.
Visão de futuro:
“Queremos mostrar para a sociedade que existem formas de trabalhar e viver a maternidade em equilíbrio. Criar uma rede de espaços de coworking familiar por São Paulo e pelo Brasil, para que essa opção seja acessível para um número cada vez maior de mulheres. É possível para as mães serem produtivas sem abrir mão de estar perto dos filhos”, diz Carina.
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A startup pretende recolocar mães e mulheres no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades home office, ao mesmo tempo em que ajuda empresas na busca por novos clientes e no aumento da taxa de conversão de leads em vendas.
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