Nome:
aMORA.
O que faz:
É uma proptech que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes na Grande São Paulo. Com uma entrada de 5%, a startup adquire o imóvel escolhido pelo futuro comprador e aluga para o cliente. O morador, por sua vez, tem um período de até três anos para decidir se quer de fato adquirir o imóvel. Durante esse período parte do valor pago mensalmente retorna como um “cashback”, que passa a ser a entrada da compra final.
Que problema resolve:
Busca resolver o problema de grande parte da população que não consegue realizar o sonho de comprar um imóvel devido a inúmeras dificuldades, entre elas: o valor da entrada (geralmente 20% do total, além de taxas, reserva de emergência, reformas etc.) exigido na compra.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, o que torna a empresa especial é realizar o sonho da casa própria ao introduzir a modalidade de aluguel com opção de compra. Com isso, o cliente tem três grandes vantagens: começa a compra dando apenas 5% de entrada — e garantindo o preço desde o início do contrato –, flexibilidade para mudar de ideia e a parceria da aMORA, que usa tecnologia e dados para garantir a melhor compra possível.
Modelo de negócio:
A aMORA ganha dinheiro com o aluguel pago pelos clientes e com a valorização do preço do imóvel durante o período que a pessoa está como inquilina.
Fundação:
Janeiro de 2021.
Sócios:
Aram Apovian — CEO e cofundador
Rafael Tellechea Cerqueira — COO e cofundador
Felipe Santos — CTO e cofundador
Fundadores:
Aram Apovian — 36 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP com experiência de 15 anos nos setores financeiro, de tecnologia e consultoria. Tem passagem por empresas como Amazon, Superbird, Estáter e Creditas.
Rafael Tellechea Cerqueira — 34 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou em empresas como Unipar Indupa, TECSIS e Estáter
Felipe Santos — 44 anos, São Paulo (SP) — é mestre em Física Matemática (Gravitação Quântica) pela USP e técnico em Eletrônica pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Trabalhou em empresas como OLX Brasil e Grupo Zap na área de ciência de dados e precificação. Vendeu uma startup, a InfoProp, da qual era cofundador para o Grupo Zap em 2019.
Como surgiu:
A ideia surgiu quando os sócios perceberam, a partir de centenas de conversas com pessoas do mercado residencial (clientes, corretores, incorporadores etc.) que muitos clientes ficavam em um “limbo” entre o aluguel e a compra. “Eles estavam cansados do aluguel, querendo um produto melhor, mas ainda não se qualificavam ou queriam comprar”, diz Aram. Conhecendo soluções de rent to own em outro países, os sócios imaginaram que o modelo poderia atender bem esses clientes. “A partir daí, trabalhamos para criar um produto que funcionasse no mercado brasileiro, tanto para clientes quanto para investidores”, afirma o CEO.
Estágio atual:
A startup tem um time com 19 pessoas e está contratando. O sistema da proptech funciona da seguinte forma: o cliente escolhe um imóvel, a aMORA faz uma análise completa (financeira, jurídica e física), negocia e compra a casa ou apartamento para o seu cliente, que só dá 5% de entrada.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empresa recebeu 16 milhões de reais em 2022 em uma rodada liderada pelo Global Founders Capital (GFC), fundo global de venture capita. Já proptech já havia recebido antes 300 mil dólares de outros investidores.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“Imóveis residenciais são a maior classe de ativos do mercado imobiliário. É um mercado de centenas de bilhões de reais apenas no estado de São Paulo. Vemos como concorrente qualquer outra alternativa de moradia, desde o aluguel tradicional, passando pela compra na planta e consórcio. Acreditamos que cada produto tem o seu diferencial e atende um certo público”, afirma Aram.
Maiores desafios:
“O maior desafio é fazer a aMORA chegar aos clientes no momento de vida que eles precisam”, diz o CEO.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Entre um e dois anos.
Visão de futuro:
“Atender um grande fatia da população que cansou do aluguel, mas ainda não está pronta para a compra e profissionalizar o mercado de investimentos em imóveis residenciais”, conta o CEO.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A proptech facilita a coparticipação na compra de uma segunda residência, dividindo o valor em oito partes e dando aos proprietários direito a 44 dias de uso ao ano por cota adquirida.
A startup facilita a vida financeira do casal, permitindo que as pessoas paguem com cartão, boletos ou Pix em dupla e ainda personalizem as porcentagens debitadas da carteira de cada um.