Nome:
Vitalicia.
O que faz:
É uma plataforma confiável e segura que facilita a comunicação entre médicos e pacientes (e a comunicação interna em uma clínica), seguindo a LGPD e garantindo a privacidade das conversas e a segurança dos dados.
Que problema resolve:
Resolve a falta no mercado de uma ferramenta de comunicação com funcionalidades específicas para apoiar os médicos nos cuidados com seus pacientes.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a Vitalicia é a única plataforma voltada à área da saúde em que médicos podem garantir uma comunicação segura e prática com os pacientes por meio de mensagens criptografadas. Além disso, a plataforma é capaz de realizar a gestão de dados, como salvar documentos da área da saúde (tanto os pacientes quanto os profissionais conseguem resgatar esse material por meio do histórico da conversa dentro do sistema).
Modelo de negócio:
O modelo de negócio é SaaS com venda de pacotes mensais para clínicas.
Fundação:
Maio de 2021.
Sócios:
Luis Albinati — CEO e fundador
Danilo Gaspar — Cofundador
Fundadores:
Luis Albinati — 39 anos, Varginha(MG) — é formado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Nacional de Telecomunicações, com MBA em Estratégia e Economia Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Trabalhou em empresas de tecnologia como Red Hat, Oracle e Microsoft. Faz parte do grupo de empreendedores Latitud e Stanford Ignite.
Danilo Gaspar — 35 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pelo Insper. Atuou como gerente de investimentos no Hospital Israelita Albert Einstein, é membro da Emerging Venture Capital e parte do grupo de empreendedores Latitud.
Como surgiu:
Danilo trabalhava no Albert Einstein com startups e, no final de 2019, conheceu Luiz (quando ele atuava na Microsoft) na incubadora do hospital. Ali os dois começaram a conversar sobre a ideia do negócio. No começo de 2021, Danilo saiu do Einstein e a dupla captou o primeiro investimento, da Iporanga Ventures, no valor de 300 mil dólares. Depois, receberam mais 50 mil dólares de investidores-anjos. Em nove meses, os sócios realizaram pesquisas para a criação da solução e lançaram a Vitalicia.
Estágio atual:
Ao startup conta com 40 médicos e 160 pacientes cadastrados gratuitamente na plataforma, que ainda está em estágio de validação com dois clientes pagantes (uma clínica pediátrica e uma clínica multiespecialidades de grande porte, totalizando 8 mil pacientes). O negócio opera de forma remota.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A Vitalicia recebeu 350 mil dólares, entre investimentos feito pela Iporanga e por investidores-anjos.
Necessidade de investimento:
Os sócios querem captar 3 milhões de dólares em um seed round que deve ser aberto nos próximos meses.
Mercado e concorrentes:
“As clínicas são muito mal servidas com tecnologia e hoje não existe uma solução completa de comunicação que atenda tanto o pré como o pós-consulta”, diz Luis. Ele cita como concorrentes indiretos o WhatsApp e o Slack. Como concorrente diretos, menciona sites com chats a exemplos do Doctoralia e do Health App.
Maiores desafios:
Os maiores desafios da Vitalicia, segundo o CEO, são atrair médicos e pacientes para a plataforma e validar o novo produto focado em clínicas.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
“Não pretendemos ter break-even, pois vamos captar múltiplos rounds de investimento para acelerar crescimento”, diz o empreendedor.
Visão de futuro:
“Nosso objetivo a longo prazo é focar no mercado B2C. Queremos focar nas clínicas no curto prazo para adquirir médicos, pois cada profissional de saúde tem potencial de trazer entre 100 e 500 pacientes, gerando efeito de rede. Além disso, queremos trabalhar com a solução voltada à saúde preventiva e foco no paciente”, afirma Luis.
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