Nome:
Adomi.
O que faz:
É uma plataforma que busca facilitar e dar mais segurança durante o processo de contratação de um serviço de buffet para eventos domiciliares ou corporativos na capital e Grande São Paulo.
Que problema resolve:
Para o cliente, a startup resolve o problema de ter que ir atrás de diversos orçamentos para seu evento, o que geralmente é feito de forma pouco eficiente — em buscas no Google — e sem nenhuma garantia da qualidade do profissional que está sendo contratado. Para o empreendedor da área, oferece uma plataforma única e especializada que facilita a divulgação dos seus serviços e cuida da parte burocrática e financeira durante a contratação de um evento.
O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, a Adomi é a única plataforma totalmente dedicada a conectar profissionais de buffet com pessoas que querem fazer eventos. O cliente consegue fazer o processo de contratação do começo ao fim dentro da plataforma.
Modelo de negócio:
O modelo de negócio é o marketplace. A plataforma recebe um percentual por cada contrato fechado.
Fundação:
Setembro de 2020.
Sócios:
Rodrigo König da Nóbrega — responsável pela Operação
Victor Monte Verde Romão — responsável pela área de Tecnologia
Fundadores:
Rodrigo König da Nóbrega — 27 anos, Joinville (SC) — é formado em Administração de Empresas pela FGV. Atuou no mercado financeiro e na área de estratégia empresarial na Lunica Consultoria.
Victor Monte Verde Romão — 29 anos, natural de São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Civil pela Poli-USP. Teve passagem pela fintech Stone e experiência na área de estratégia empresarial na Lunica Consultoria.
Como surgiu:
Rodrigo conta que diversas vezes se frustrou ao tentar contratar um serviço de buffet encontrado em buscas na internet. Ele viu aí uma oportunidade de resolver este problema não só da parte do cliente, mas também levando em conta as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área, sendo a principal delas, segundo o empreendedor, o marketing digital. Com a visão das duas partes, ele e o amigo Victor decidiram largar o emprego na consultoria onde trabalhavam para tentar empreender neste mercado. Três meses após a decisão, veio a pandemia, que causou um grande impacto no setor de festas e eventos. Diante deste cenário, a dupla decidiu estudar mais a fundo esse mercado e se especializar. E, em setembro de 2020, os sócios conseguiram levar a ideia adiante depois de passaram pelo programa StartupSP do Sebrae, lançando a plataforma em abril de 2021.
Estágio atual:
A Adomi conta com mais de 100 profissionais cadastrados, cerca de 300 cardápios à disposição e mais de 200 acessos diários à plataforma, que atende a cidade de São Paulo, o ABC paulista, Diadema, Guarulhos, Mauá, Osasco e Barueri. Além dos fundadores, mais duas pessoas fazem parte da equipe.
Aceleração:
A Adomi foi acelerada pelo Sebrae no programa StartupSP em setembro de 2020 e busca novas acelerações para ajudar a empresa a ganhar tração no mercado.
Investimento recebido:
Os sócios receberam investimento externo de 200 mil reais em abril de 2021.
Necessidade de investimento:
“Estamos interessados em buscar um aporte em setembro deste ano em uma rodada Seed de 500mil a 2 milhões de reais”, afirma Rodrigo.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de eventos sofreu muito durante a pandemia. Vemos a vontade do brasileiro de se reunir voltando agora. Muito eventos foram adiados e serão realizados este ano e em 2022. Queremos ajudar tanto a pessoa que teve seu evento adiado, mas também os profissionais que foram afetados pela pandemia para que possam se reestruturar e realizar mais eventos. Hoje, nosso maior concorrente é o GetNinjas, que não é especializada apenas em buffets”, diz o empreendedor.
Maiores desafios:
“Assim como a Uber quando chegou no Brasil teve que mudar a cultura das pessoas que utilizavam táxi, nós temos que mudar a cultura das pessoas que buscam orçamentos e realizam a contratação totalmente offline. Precisamos mostrar a facilidade que é realizar esse processo pela Adomi e o ganho de segurança que o cliente e o profissional têm na hora da contratação”, fala Rodrigo.
Faturamento:
Em janeiro, com a volta dos eventos, a Adomi movimentou 10 mil reais. Em fevereiro, com a diminuição no número de casos de Covid-19, foram 20 mil e, em março, 30 mil.
Previsão de break-even:
“Não temos a previsão de break-even, pois nosso atual interesse é ganhar mercado. Nossos custos, principalmente em marketing, tendem a aumentar para que possamos cada vez mais ser conhecidos pelos paulistas. Como nosso modelo de negócio é facilmente escalável, nossos custos também vão crescer conforme formos expandindo as cidades de atuação.”
Visão de futuro:
“Queremos que a Adomi seja o ponto de partida dos brasileiros na hora de fazer algum tipo de evento, seja social ou corporativo. Queremos também que a empresa abarque tudo que remete a eventos: de buffet a decoração, passando por entretenimento, aluguel de espaço etc.”, afirma o empreendedor.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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