Nome:
Sales Woman.
O que faz:
É uma aceleradora de vendas que se dedica à capacitação e recolocação gratuita de mães e mulheres no mercado de pré-vendas e marketing.
Que problema resolve:
Ajuda as empresas na busca por novos clientes e no aumento da taxa de conversão de leads em vendas enquanto recoloca mães no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades home office e capacitação para se destacarem na área de pré-vendas e marketing.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o que torna a Sales Woman especial é ter um time de especialistas 100% feminino e conseguir solucionar os desafios de vendas com um olhar 360, desde a criação do funil de vendas com estratégias de marketing até a conversão de leads em vendas com estratégias de pré-vendas. “Além disso, temos um enorme impacto social ao capacitar mães e recolocá-las dentro dos nossos projetos internos ou para nossos clientes”, afirma a fundadora Malu Montingelli.
Modelo de negócio:
A Sales Woman lucra com quatro tipos ser serviço: implantação de pré-vendas, estratégias de Inbound Marketing, estratégias de Outbound Marketing e contratação de SDR (% sob indicação). A startup está entrando em programas de parceria com softwares de CRM e MKT, com os quais passará a ganhar uma porcentagem em cima da implantação para os seus clientes.
Fundação:
Novembro de 2022.
Sócias:
Malu Montingelli — Estrategista Comercial e CEO
Maria Franco — Head de Marketing
Fundadora:
Maria Luiza Montingelli Lopes Nogueira — 25 anos, Curitiba (PR) — com mais de dez anos de experiência em áreas comerciais como varejo, SaaS, healthtechs e HR Techs. Especialista em estratégias inbound e outbound, gestão de tráfego pago e posicionamento de marca. É mãe do Apolo, Bianca, Gael e Vincenzo.
Como surgiu:
Malu conta que teve a ideia da Sales Woman quando passou a ser procurada por muitas mães para ensinar como elas poderiam seguir uma carreira home office, tendo a oportunidade de cuidar dos filhos e trabalhar ao mesmo tempo. “Algumas empresas também passaram a me procurar para entender como poderiam aumentar sua conversão em vendas. Como precisei aumentar minha mão de obra para atender essa demanda, juntei o útil ao agradável, e assim nasceu a Sales Woman”, diz a empreendedora. O MVP foi realizado em uma escola de programação para crianças e jovens, em que a startup trabalhou desde a identidade visual das campanhas à gestão de tráfego pago alinhado com o pitch de abordagem dos leads. “Pela primeira vez na história do franqueado que era nosso cliente, ele conseguiu lotar sua sala de aula.”
Estágio atual:
O MVP já foi validado, porém a startup ainda está se estruturando juridicamente, providenciando a abertura do CNPJ para emitir notas. A Sales Woman está fechando parcerias e acabando de estruturar a comunicação do modelo de vendas dos seus serviços.
Aceleração:
Não passou por aceleração, mas tem interesse. No momento, a startup está participando do reality show de empreendedorismo e inovação da RPC e da Globo, o Rocket.
Investimento recebido:
O investimento da empreendedora no negócio foi o tempo, com dedicação integral para fazer a startup rodar, além de cerca de 350 reais mensais para subir o site, manter o domínio e a hospedagem, criar camisetas e cartão digital.
Necessidade de investimento:
“No momento não temos planos para captar recursos. Sentimos que ainda é cedo e precisamos terminar de estruturar alguns processos”, afirma a fundadora.
Mercado e concorrentes:
“O mercado tem muita necessidade da pré-venda, área que basicamente começou a ser explorada em 2021 e ainda não alcançou nem metade das empresas. Além disso, 84% das empresas não bateram suas metas de vendas em 2022 e apenas 31% dessas empresas possuem uma equipe de pré-vendas e mais de 50% delas não utilizam um CRM, de acordo com a RD Station. Fora isso, existem cerca de 20 milhões de mães solos no Brasil e 48% das mulheres são demitidas após se tornarem mães, segundo o IBGE”, diz Malu. Ela cita como concorrentes diretos a Fábrica de SDR e o Mães Produtivas. Como concorrentes indiretos, menciona a Sales Hunter, com o programa SDR Agora.
Maiores desafios:
“Nosso maior desafio no momento é dar conta de tanto trabalho a ser realizado tendo ainda pouca mão de obra. Precisamos pensar em contratações.”
Faturamento:
Em novembro, quando atendemos nosso primeiro cliente, tivemos um faturamento de 6 mil reais. Ficamos de novembro até abril sem trabalhar com novos clientes para poder estruturar exatamente os processos, e estamos retomando as atividades agora. A previsão de faturamento para junho é de 12 mil reais.”
Previsão de break-even:
Até o final de 2023.
Visão de futuro:
“Nós queremos criar nossa própria plataforma que contemple desde o EAD até mentorias de carreira, estágios em startups e um modelo de marketplace de vagas e talentos disponíveis”, conta Malu.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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