Nome:
Fazu Fazendas Urbanas.
O que faz:
Instala fazenda hidropônicas de hortaliças em espaços ociosos dentro da cidade e realiza a colheita dos produtos momentos antes da entrega para o consumidor final.
Que problema resolve:
Elimina perdas de hortaliças que, geralmente quando expostas em gôndolas de supermercados, começam a deteriorar. O negócio também elimina intermediários e minimiza o tempo e a distância entre colheita e consumo de hortaliças dentro de centros urbanos.
O que a torna especial:
O modelo de operação da Fazu torna o negócio especial. A empresa compra hortaliças já em fase final de desenvolvimento de pequenos produtores hidropônicos e replanta em suas estruturas hidropônicas instaladas em áreas improdutivas dentro da cidade. Com isso, trabalha com um giro de estoque muito maior em relação a outros players do segmento que efetivamente produzem na área urbana (cerca de 6 vezes maior rentabilidade por metro quadrado) e garante maior qualidade, valor nutricional e shelf life do alimento, por colher o produto momentos antes da entrega.
Modelo de negócio:
A Fazu lucra com a comercialização das hortaliças para consumidores finais.
Fundação:
Fevereiro de 2019.
Sócios:
Gabriel Cano — CEO e fundador
Reginaldo Siqueira — fundador com atuação de meio período
Fundadores:
Gabriel Cano — 31 anos, São Paulo (SP) — é formado em Administração de Empresas pela FGV. Trabalhou no Stratus Group.
Reginaldo Siqueira — 58 anos, São Paulo (SP) — é CEO da Yio. Tecnologia Conversacional.
Como surgiu:
Gabriel conta que um dia, ao sobrevoar São Paulo, o sócio Reginaldo se deparou com uma quantidade de lajes e espaços improdutivos dentro da cidade e percebeu que poderia transformá-los em fazendas urbanas. O primeiro MVP foi com instalações realizadas em comunidades carentes em zonas periféricas da cidade. A ideia evoluiu e a Fazu passou a ocupar espaços mais centrais para otimizar a logística last-mile para o consumidor final. A fazenda atual está instalada em uma laje na Vila Olímpia.
Estágio atual:
Atualmente, a Fazu tem mais de 400 usuários em sua base de clientes B2C, sendo mais de 10% com assinaturas recorrentes (semanal ou quinzenal). A empresa também trabalha com mais 10 restaurantes com pedidos recorrentes.
Aceleração:
Os empreendedores já participaram com a Fazu das acelerações da Braskem Labs, em junho de 2019, da GV Venture, em agosto de2019 e do Facebook/Baita, em janeiro de 2022. E ainda querem participar de outras acelerações.
Investimento recebido:
A Fazu recebeu 200 mil reais de um investidor-anjo em outubro de 2019 e, por meio de um crowdfunding com mais de 40 anjos, consegui captar mais 250 mil reais, em outubro de 2021.
Necessidade de investimento:
Os sócios buscam investimento pre-seed entre 500 mil e 1 milhão de reais e já estão com conversas avançadas com quatro grupos de anjos.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de hortaliças folhosas é avaliado em mais de 13 bilhões de reais por ano, é de primeira necessidade e ainda não conta com uma marca referência. Também é um mercado altamente ineficiente e com um excesso de intermediários entre o produtor e o consumidor final. Por ser um produto extremamente perecível e ‘commoditizado’, cerca de 50% de toda produção acaba sendo desperdiçada no pós-colheita em função do mau armazenamento e logística. Aplicamos uma precificação em linha com supermercados classe A, com produtos de qualidade superior, por serem colhido momentos antes da entrega, além eda conveniência de entrega na casa do cliente”, diz Gabriel. Ele cita como concorrentes diretos no nicho de fazendas urbanas a Pink Farms, a Be Green e a Fazenda Cubo. Como indiretos no nicho de cesta de orgânicos e supermercados, ele menciona a Raizs, Liv Up, GPA, St. Marche, Oba, Natural da Terra etc.
Maiores desafios:
“Os maiores desafios são escalabilidade rápida no mercado B2C e funding para suportar o crescimento agressivo da companhia”, afirma o CEO.
Faturamento:
110 mil reais em 2021.
Previsão de break-even:
“Por termos um modelo de negocio lean, nossa fazenda atingirá o break-even operacional a partir da venda de mais de 50% da capacidade da mesma. No entanto, por estarmos em fase de investimento de equipe e marketing pago, o break-even da companhia deverá vir com a diluição de custos fixos. Estimamos que com três a cinco fazendas instaladas atingiremos esse equilíbrio.”
Visão de futuro:
“Queremos nos tornar a maior marca de hortaliças do país em cinco a dez anos e mudar a dinâmica da ‘horta do condomínio’ para a ‘Fazu do bairro’. Entendemos que há capacidade de instalarmos mais de 70 fazendas no país em um curto espaço de tempo, o que se refletiria em um faturamento de mais de 50 milhões de reais anuais com margens no nível da fazenda de 15 milhões por ano”, conta Gabriel.
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