Nome:
Percival.live.
O que faz:
É uma ferramenta de avaliação de desempenho e definição de salário do time que leva em conta a opinião da equipe para definir a remuneração que cada profissional merece receber.
Que problema resolve:
Resolve a questão das avaliações de colaboradores. Segundo os fundadores, avaliações de desempenho tradicionais, centralizadas em gestores, tomam muito tempo e não oferecem resultados percebidos como justos pelos avaliados.
O que a torna especial:
Ainda de acordo com os fundadores, a HRTech é a única ferramenta que provê avaliações justas e precisas de performance individual para membros de times multidiscipinares com overhead mínimo para o time e para a gestão.
Modelo de negócio:
A startup opera no modelo SaaS pay-per-use. O Percival.live permite a seus clientes comprarem rodadas de avaliação, ou seja, uma empresa que faz três rodadas de avaliação por ano paga somente pelo uso nesses momentos em vez de mensalidades durante o ano inteiro.
Fundação:
O conceito nasceu em 2002 e foi usado em duas empresas nas quais o fundador da startup é sócio. O primeiro cliente concierge veio em 2018 e o Percival.live foi publicado como ferramenta web em 2019.
Sócio:
Klaus Wuestefeld — Produto e Comunicação
Alex Nodari — Comercial, Produto, Administrativo e Finanças
Roberto Morais — Produto
Raphael Ozawa — Marketing e Design
Fundadores:
Klaus Wuestefeld — 48 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Mecatrônica pela USP. É sócio da HE:labs, masterclass instructor da Software Zen, Technology Advisor da Hubbers Real Estate Tecnologia e cofundador da Objective Solutions.
Alexandre Nodari — 46 anos, Curitiba (PR) — é formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal do Paraná e mestre em Tecnologia da Informação pela PUC-Paraná. Trabalha como agile coach na Objective Solutions e é cofundador da Jux.
Roberto Morais — 38 anos, Salvador (BA) — é formado em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em Negócios Estratégicos de Tecnologia da Informação pela NCC Education. É sócio da Impulso e head de produtos da Jux.
Raphael Ozawa— 38 anos, Foz do Iguaçu (RR) — é formado em Publicidade pela Faculdade Cásper Líbero. É CEO da Lumiar Education e sócio da Impulso.
Como surgiu:
Klaus conta que em 2002, com o crescimento do time da empresa em que era gestor, a Objective Solutions, as avaliações individuais e negociações salariais caso a caso estavam se tornando um problema de gestão. Depois de criar o processo do Percival.live (a empresa tinha um outro nome na época) e usá-lo, a remuneração deixou de ser uma questão complicada. “Ganhamos tempo para focar em questões mais importantes como contratações e treinamentos, bem como conferências em resorts para o time todo”. Em 2014, uma segunda empresa de produtos digitais chamada HE:labs começou a usar o processo do Percival.live, o que chamou a atenção do Klaus e o levou a entrar na sociedade. Em 2019, depois de mais alguns clientes usarem a solução, ela foi disponibilizada como ferramenta web.
Estágio atual:
A empresa opera de forma remota e já tem como clientes empresas como Webgoal, The Ready, Copersucar, Objective, Vivaweb, Órulo, CPI Tegus, entre outros.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 200 mil reais na startup.
Necessidade de investimento:
Não há planos de captar novos aportes.
Mercado e concorrentes:
“O mercado mundial de soluções para RH em 2020 foi de 17 bilhões de dólares. O mercado de soluções de colaboração empresarial cresce mais de 10% ao ano. Ainda não está claro, porém, quanto desse mercado vamos conseguir capturar. Estamos fazendo um ‘esquenta’ no Brasil para em seguida buscar o mercado mundial, que traz novos desafios, como a adequação à GDPR na Europa”, afirma Klaus. Segundo ele, o Percival.live usa um algoritmo exclusivo que não tem concorrentes ainda. “A solução ‘caseira’ das empresas é fazer avaliações à mão ou com uma ferramenta qualquer, sofrer com inflação de avaliações e deixar para os gestores ‘calibrarem’ subjetivamente os resultados.”
Maiores desafios:
“O assunto remuneração ainda tem menos transparência do que poderia nas empresas, e oferecer maior autonomia para os times nessa questão exige uma maturidade que ainda está surgindo nas empresas.”
Faturamento:
6 mil reais em 2020.
Previsão de break-even:
Terceiro quarter de 2021.
Visão de futuro:
“Tornar o processo de remuneração padrão para times que buscam transparência, autonomia e justiça”, conta Klaus.
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