Nome:
Oddie.
O que faz:
É uma plataforma que facilita a conexão entre clientes e trabalhadores autônomos de diversas áreas, permitindo que esses profissionais criem um perfil online, gratuitamente, em apenas 3 minutos, e acessem ferramentas como cartão de visitas digital, gerador de recibos e orçamentos, acesso a comunidades de interesse, entre outros.
Que problema resolve:
Para os trabalhadores autônomos, que geralmente usufruem de pouco de ferramentas digitais e conseguem clientes por indicação, ajuda a conseguir mais renda e aumentar a produtividade. Para os contratantes, facilita o acesso a profissionais de qualidade que geralmente só são conhecidos por recomendação de outras pessoas.
O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, o diferencial é ter o trabalhador autônomo como pilar central, oferecendo uma plataforma simples e fácil de usar, sem cobrança de taxa sobre o negócio fechado pelo usuário. “Ao derrubar os custos e barreiras de entrada para um universo de quase 70 milhões de potenciais usuários (entre trabalhadores informais e desempregados), garantimos a escalabilidade do nosso negócio”, diz Daniel Rebelo Alano, CEO da Oddie.
Modelo de negócio:
O acesso à plataforma é gratuito para os usuários e a ideia é monetizar esse engajamento junto a parceiros que desejam ter acesso à base de usuários.
Fundação:
Dezembro de 2020.
Sócios:
Daniel Rebelo Alano — CEO e cofundador
Victor Alves — CFO e cofundador
Fundadores:
Daniel Rebelo Alano — 33 anos, Belo Horizonte (MG) — é formado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e mestre em Economia Política Internacional pela London School of Economics. Atuou por quase sete anos na área internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e por dois anos liderando a área de inovação e empreendedorismo do Institute of the Americas, em San Diego, Califórnia.
Victor Alves — 29 anos, Brasília (DF) — é formado pela Wharton School na University of Pennsylvania no Huntsman Program in International Studies and Business. Atuou por três anos no hedge fund da FPR Partners, em San Francisco, Califórnia, e três anos no banco de investimentos J.P. Morgan, em Nova York.
Como surgiu:
Daniel conta que a ideia da Oddie surgiu do desejo dos cofundadores, amigos há 13 anos e, então, residentes nos EUA, de gestar um negócio de impacto no Brasil. “Com a pandemia e os aumentos na informalidade e na utilização da internet para contratação de serviços e produtos, identificamos uma oportunidade clara de criar um negócio altamente escalável e de grande impacto positivo na sociedade”, diz. Após meses de pesquisa e entrevistas com potenciais usuários, eles contrataram os primeiros desenvolvedores e começaram a trabalhar em seu MVP.
Estágio atual:
O MVP foi lançado no final de novembro de 2021 e pouco mais de dois meses depois, a Oddie bateu a meta de 5 mil trabalhadores autônomos cadastrados. Até agora, o negócio foca na divulgação em Brasília, mas já tem usuários cadastrados em 25 das 27 unidades da federação. A equipe trabalha em modelo híbrido, com sede em Brasília, e conta com 16 pessoas.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A Oddie recebeu uma rodada pre-seed de investidores-anjos no valor de 1,1 milhão de dólares.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“Estima-se que o Brasil tenha cerca de 50 milhões de trabalhadores independentes, o que inclui autônomos, MEIs e profissionais liberais. Estima-se, também, que esse número passe de 200 milhões de pessoas na América Latina. Dessa forma, o oferecimento de ferramentas digitais para promover este grupo de pessoas, mesmo que de forma incipiente, já constitui uma oportunidade significativa para a Oddie e seu crescimento”, afirma Daniel. “Não identificamos concorrentes com um modelo de negócios similar. Alguns dos nossos usuários utilizam marketplaces de serviços, como o GetNinjas e o Habitissimo. Porém, como o perfil da Oddie é gratuito, o cadastro na nossa plataforma é complementar.”
Maiores desafios:
“Nosso maior desafio é conseguir aprimorar a receita de crescimento com o menor custo de aquisição de usuário possível e aplicar essa receita em outras praças.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informado.
Visão de futuro:
“Queremos ser a ‘casa’ do trabalhador na América Latina — o aplicativo que milhões de pessoas visualizam diariamente para melhorar suas vidas. Um lugar onde possam encontrar um novo trabalho ou serviço, uma agenda digital, um curso para se aperfeiçoar, um desconto para comprar matéria-prima, um plano de saúde mais adequado à sua realidade etc.”
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A plataforma aposta na tecnologia para apresentar aos usuários aldeias indígenas, conhecimentos ancestrais e lugares de difícil acesso, como a Floresta Amazônica, por meio de roteiros imersivos.