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Como empresas podem fazer a diferença no Dia dos Pais

Giovanna Riato - 1 ago 2019
Na Sodexo, aposta está em promover a interação social entre colaboradores e suas famílias, fomentar a qualidade de vida e valorizar a paternidade.
Giovanna Riato - 1 ago 2019
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Pai é aquele que sai cedo para trabalhar e chega tarde em casa. Passa o dia fora, em um lugar onde crianças não são bem recebidas e chega à noite, cansado demais para brincar com os filhos. Quer dizer, esta é a imagem que se perpetuou por tanto tempo e agora, felizmente, começa a se transformar com uma série de iniciativas, como a mobilização masculina para exercer uma paternidade mais ativa e o olhar de algumas empresas para a importância de fomentar o convívio familiar.

A Sodexo é uma das organizações que atua com esta perspectiva. A companhia trabalha com o propósito de promover a qualidade de vida e sustenta esta abordagem firmemente quando se trata de seu público interno. “No Dia dos Pais nós enviamos mensagem para felicitar nossos colaboradores e oferecemos um cartão presente, que eles podem usar para sair com a família e celebrar a data”, conta Aline Tieppo, gerente de comunicação interna e head de diversidade e inclusão da Sodexo Benefícios e Incentivos, citando as ações mais tradicionais.

O cartão é, inclusive, um dos produtos que a companhia oferece aos seus clientes – outras empresas que buscam soluções para os próprios funcionários. Segundo ela, estas iniciativas são muito valorizadas entre os colaboradores, mas não são a essência do que a companhia acredita e quer fomentar no Dia dos Pais. “A data é uma chance de promover a interação social. Por isso, realizamos um dia em que os pais trazem os filhos para o trabalho”, diz. A ação, aparentemente simples, tem impacto importante na qualidade de vida dos colaboradores, avalia:

“Quando as crianças vivenciam a rotina dos pais, a cultura da empresa, isso aproxima a família. É muito bom que os filhos carreguem essa experiência e consigam visualizar onde o pai está, saber que é um ambiente legal e seguro”

A empresa se prepara com monitores e uma série de atividades para cuidar dos pequenos enquanto os pais trabalham. A companhia também sobe a barra da tolerância com o barulho e uma certa bagunça saudável no ambiente de trabalho. “É um dia muito gostoso, que renova a energia por aqui”, diz Aline. Segundo ela, ao oferecer uma vivência divertida, a companhia busca criar uma cultura de trabalho entre as crianças, mostrar que a vida profissional passa longe de ser chata.

Ela conta que a experiência também cria laços importantes entre as famílias. “Vemos muitas crianças crescerem aqui, ano a ano. Elas fazem amizades umas com as outras e fomentam relacionamentos”, diz. No fundo, Aline entende que criar este contexto de acolhimento às famílias é também uma forma de reconhecimento aos próprios colaboradores.

“Não acreditamos na divisão entre vida pessoal e profissional. As pessoas são únicas, com milhões de questões no dia a dia, e nos colocamos aqui para apoiá-las”

Mais do que comemorar o dia dos pais, a Sodexo estimula a paternidade ativa e já estuda igualar a licença parental para homens e mulheres, dando mais tempo às famílias em casa.

A PATERNIDADE VAI MUITO ALÉM DAS DATAS COMEMORATIVAS

Ainda que as ações para comemorar o Dia dos Pais sejam importantes, Aline lembra que a abordagem da empresa é mais ampla do que isso. É essencial ir além da data comemorativa e estender o apoio à paternidade para o dia a dia. Este olhar é justamente o que defendem alguns grupos que se propõem a reunir homens e debater masculinidades, desconstruindo estereótipos. Um deles é o Memoh, que organiza debates no Rio de Janeiro.

Rodrigo Moura e Fernando Cespe Filho são dois dos membros do grupo que há alguns anos experimentam olhar para dentro de si próprios para entender de que forma podem melhorar o mundo a partir de suas transformações pessoais. “Com o grupo tive uma vivência que nunca havia experimentado antes ao ter conversas profundas com outros homens, me vulnerabilizar”, conta Rodrigo. E prossegue:

“No fim das contas o objetivo é promover a equidade de gênero. Os homens precisam desconstruir o próprio machismo para que a gente tenha uma sociedade mais harmônica”

Ele cita como exemplo a divisão equilibrada das tarefas em casa, incluindo o cuidado dos filhos – algo que Rodrigo vai descobrir, na prática, como fazer nos próximos meses com a chegada da Manuela, sua primogênita. “Não podemos encarar a paternidade partindo do princípio de que há funções que são da mãe e outras que são do pai. Posso fazer tanto quanto a minha esposa”, diz. Fernando, que tem uma filha adolescente, conta que, ao criar uma menina, tem a preocupação constante de ser um bom exemplo para ela e para todo o seu círculo – e isso vai além da visão tradicional do pai como provedor e envolve também a nobreza de mostrar fragilidades e sentimentos.

COMO CRIAR ESPAÇO PARA QUE OS HOMENS SEJAM PAIS PARTICIPATIVOS

Os dois lembram que encontrar acolhimento e incentivo à paternidade ativa no ambiente corporativo é essencial dentro desta visão de equidade de gênero. Rodrigo já percebe uma série de desafios: “Trabalho com tecnologia e nunca vi no meu mercado um homem faltar ou trabalhar de casa para cuidar de um filho doente, por exemplo”, cita. É justamente este distanciamento e desconexão que a Sodexo busca evitar, conta Aline.

Segundo ela, esta abordagem já começa na licença parental que a companhia oferece de acordo com o programa Empresa Cidadã. As mulheres têm a opção de se afastar do trabalho por seis meses, enquanto os homens podem pegar licença de 20 dias, eventualmente estendidos com férias. “É mais do que os cinco dias determinados pela legislação, mas sabemos que não é o ideal para uma companhia que valoriza a equidade de gênero. Estamos estudando formas de oferecer a licença equiparada à das mulheres”, diz Aline.

No dia a dia, há respeito por todas as formas de paternidade: homens solteiros ou casados, de qualquer orientação sexual, com crianças biológicas ou adotadas. “É essencial entender as necessidades de cuidado com os filhos de cada um”, diz Aline. Para ela, mais do que investir no discurso, é com iniciativas e práticas que a empresa mostra sua real conduta quando se trata de apoiar seus colaboradores, suas famílias e de buscar a equidade entre os gêneros.

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