Aprender a lidar com as finanças pode começar mais cedo. Aliás, deveria começar mais cedo. “No nosso país, falar de dinheiro em casa é quase um tabu”, lamenta a economista Paula Sauer, professora de economia comportamental e microeconomia da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM-SP). “Assim, acabamos aprendendo com erros e acertos. E isso pode custar caro. Absorvemos o que acontece ao nosso redor, observando a família.”
É o que comprova também a 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em 2017, a única sobre o tema no país. O estudo revelou que 93% dos entrevistados nunca aprenderam na escola, nem em casa, como administrar o próprio dinheiro. O levantamento, feito pela Unicamp, Instituto Axxus e a Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), ouviu 750 pais e responsáveis de alunos de quatro a 12 anos de idade, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Goiânia
e Vitória.
“Apresentar e inserir conteúdo sobre educação financeira no dia a dia das crianças pode fazer toda a diferença ao longo da vida”, diz Paula Sauer.
Para Silvye Ane Massaini, professora da área de finanças do curso de administração da Faap (Faculdade Armando Alvares Penteado), a forma de orientar os filhos sobre o mundo das finanças mudou. “Hoje, a educação das crianças deve ser focada em resultados e ainda considerar o contexto em que vivemos”, diz. “Afinal, as transações são digitais e os investimentos ficaram mais acessíveis.” Antigamente, a preocupação das famílias era como preservar as divisas, considerando a inflação. Com o crescimento dos juros, o foco era investir de forma segura, em cadernetas de poupança de grandes bancos, afirma.
“Agora, temos novas formas de investir, principalmente com o uso da tecnologia”, diz. A especialista considera que já passou da hora de pensar em uma forma diferente de lidar com o dinheiro. “Ele deve ser encarado como um realizador de desejos, mas também como garantia de um futuro próspero, considerando as limitações da previdência pública”, alerta. Nessa linha, os pais devem ser, junto aos filhos, orientadores e planejadores do uso consciente dos recursos. Conversas sobre o assunto também ajudam a iniciar os jovens no mundo das finanças. Veja seis dicas das professoras para pais transmitirem aos filhos:
1. Sonhe e realize
Não deixe de pensar em metas concretas para os seus planos. Dê um nome ao sonho, com valores e prazo para realizá-lo.
2. Não exagere
Nunca gaste mais do que ganha. É preciso apenas fazer uma conta simples. O que entra, como mesada, e para onde vão seus gastos.
3. Pense no futuro
Não espere sobrar para investir. Planeje-se: invista assim que um dinheirinho entrar.
4. Fique de olho no cofrinho
De tempos em tempos, observe seus gastos. Aquilo que você sempre gostou de comprar ainda faz sentido para você?
5. Dê valor aos trocados
Pechinchar não é feio. Todo mundo pode pedir desconto ao comprar alguma coisa.
6. Estude
Há vários sites e aplicativos que nos ajudam a saber mais sobre finanças e como usar melhor o dinheiro.
Um bom exemplo de plataforma é o PoupaBrasil, uma fintech de investimentos, o único marketplace especializado em renda fixa no Brasil, que possui a garantia adicional do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e registro na B3.
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