Nome:
Laços do Agro Familiar.
O que faz:
É um aplicativo que conecta pequenos produtores familiares ao mercado comprador de alimentos, aumentando a renda da família e reduzindo a desigualdade social.
Que problema resolve:
Resolve o problema da comercialização para que o produtor rural familiar possa focar apenas na produção e ajuda os pequenos agricultores a equalizarem o cronograma de produção de acordo com as demandas do mercado local.
O que a torna especial:
A plataforma organiza o cronograma de produção de uma comunidade de produtores familiares local que faz parte de uma cooperativa ou associação de forma a equalizar o cronograma de plantio, garantindo o fornecimento contínuo de todas as culturas, evitando excesso de determinados produtos e escassez de outros. “Assim proporcionamos aos produtores maior garantia de venda e segurança alimentar para a população da região que essa cooperativa ou associação abastece, potencializando a economia local”, diz o CEO Leandro Scalabrin.
Modelo de negócio:
Venda de assinatura para produtores, cooperativas e governos.
Fundação:
Março de 2021.
Sócios:
Leandro Scalabrin — CEO, fundador e investidor
Gian Garcia — Cofundador e responsável pela área comercial
Márcio Tome — Cofundador e responsável pela área de tecnologia
Fundadores:
Leandro Scalabrin — 43 anos, Medianeira (PR) — especialista em Análise e Desenvolvimento de Sistema pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná e pós-graduado em Desenvolvimento Regional, fundou o Grupo SWA.
Gian Garcia — 37 anos, Medianeira (PR) — é formado em Gestão Comercial pela UDC Faculdades. Tem mais de dez anos de experiência em vendas.
Márcio Tome — 42 anos, Medianeira (PR) — é formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e atua há mais de 16 anos no setor de tecnologia. Foi sócio da Atenas Software.
Como surgiu:
Em 2020, durante um café no Show Rural Coopavel, Leandro conta que conversava com alguns produtores e gestores de cooperativas familiares que relatavam um pouco de suas dores. Como o empreendedor também veio da agricultura familiar, pois até os seus 17 anos morou nos sítio com seu pai, aquela conversa remeteu às dores vivenciadas em sua infância. Atuando há mais de 16 anos no mercado de tecnologia, Leandro diz que ficou incomodado e achou que algo deveria ser feito para ajudar esse setor. Em 2021, convidou Márcio para, junto com ele, prototipar uma possível solução, que foi validada com algumas cooperativas. Em 2022, foi implementado o MVP, que passou a ser disponibilizada e comercializada em janeiro de 2023.
Estágio atual:
O Laços do Agro Familiar conta com mais de 40 cooperativas utilizando a plataforma e mais de 700 produtores utilizando o app da agritech, em Quatro Pontes, no extremo oeste do Paraná.
Aceleração:
A agritech está incubada no PTI – Parque Tecnológico de Itapu.
Investimento recebido:
O CEO investiu 500 mil reais no Laços do Agro Familiar.
Necessidade de investimento:
“Estamos trabalhando em ações comerciais para que no primeiro semestre de 2024 a empresa consiga entrar no seu break-even já com recursos próprios para avançar no processo de investimento em tecnologia e expansão de mercado sem a necessidade de buscar capital junto a fundos de investimento ou mercado financeiro”, diz Leandro.
Mercado e concorrentes:
“Como nosso foco é apoiar políticas públicas para a agricultura familiar, se observar um dos planos do governo federal atual Brasil sem Fome, conseguimos atender 60% das ações que estão citadas no eixo dois. Não é um mercado fácil de acessar, mas se conseguirmos, teremos um grande trabalho pela frente em ajudar esse gigante que é o Brasil a potencializar a agricultura familiar que representa 64% dos produtores rurais do país. Temos alguns concorrentes complementares que atuam no processo de comercialização, mas concorrentes que atuam em toda a cadeia, de gestão do cronograma de produção junto aos produtores e de contratos e entregas por parte da cooperativas a acompanhamento do governo na prestação de contas de como os recursos governamentais estão sendo gastos nos programas PNAE e PAA, não encontramos até então nenhuma empresa”, afirma o CEO.
Maiores desafios:
“Mesmo trabalhando fortemente o processo de usabilidade nos aplicativo para facilitar a utilização pelos produtores, pois temos um percentual grande ainda de agricultores analfabetos e algumas regiões do Brasil que não têm acesso à internet. Mas acreditamos que num futuro muito próximo as políticas públicas possam equalizar o acesso à educação e informação, pilares essenciais para a prosperidade de uma nação.”
Faturamento:
“O Laços do Agro Familiar está para assinar agora em janeiro de 202 4 os seus primeiros contratos licitatórios, pois por não haver concorrência, o processo teve que correr por contratação na modalidade inovação, com um trâmite de um pouco mais demorado do que tínhamos planejado. Mas já estamos com muitas propostas em andamento e ano que vem devemos decolar no mercado governamental”, conta Leandro.
Previsão de break-even:
Segundo semestre de 2024.
Visão de futuro:
“Esperamos apoiar muito a potencialização da agricultura familiar no Brasil. Acreditamos que desenvolvendo esse setor vamos diminuir a desigualdade social e aumentar a distribuição de renda local. O Laços do Agro tem tudo para ser uma das agritech referência na área e quem sabe motivar mais empreenderes e startups a olhar para este setor no Brasil. Mesmo representando apenas 7% da produção agrícola no Brasil, a agricultura familiar detém 65% das propriedades e é um dos grandes responsáveis pelo abastecimento de frutas e verduras no mercado local.”
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