“Eu e meus sete irmãos crescemos trabalhando na roça, na cidade de São Marcos, na zona rural do Rio Grande do Sul. Cultivávamos parreirais e o dinheiro da venda das uvas dava apenas para o sustento da família. Quando entrei na adolescência, precisei me mudar para Caxias do Sul para fazer o segundo grau”, conta Lurdes. A vida era dura: ela trabalhava durante o dia, como auxiliar de escritório, e estudava à noite.
Quando estava no último semestre do segundo grau, ela tomou conhecimento do curso de Tecnólogo em Processamento de Dados e, apesar de não saber muito bem do que tratava – naquela época, em 1979, esta era uma área pouco conhecida –, ficou interessada por ser um curso de curta duração: apenas 3 anos. “Pensei que se não desse certo, poderia seguir outra carreira. Mas já desde a primeira aula de programação eu me apaixonei pelo tema”.
Depois que se formou, passou a trabalhar como analista de sistemas em uma grande empresa em Caxias do Sul. “Mas em 1984, fui convidada pelo meu sócio, Sr. Nelço Angelo Tesser, para trabalharmos juntos. No início não tínhamos muito planejamento, atuávamos de forma muito intuitiva. Posso dizer que fomos trabalhando, séria e honestamente, e as coisas foram acontecendo”, conta Lurdes.
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