Filha de médico, Lívia Cunha passou boa parte da infância acompanhando seu pai na rotina entre o hospital e o consultório. “A ideia do cuidado com os pacientes sempre me encantou. E me chamava a atenção a dificuldade que meu pai enfrentava para convencer os pacientes sobre a importância de um tratamento médico bem feito, fora do ambiente hospitalar”, conta.
Mas apesar do interesse pela questão da saúde, ela nunca quis fazer medicina. Seu sonho sempre foi empreender. Assim, enquanto cursava Administração de Empresas na Universidade Federal de Santa Catarina, Lívia conheceu um de seus sócios, Gustavo Comitre.
“Ele utiliza um remédio de uso contínuo e tinha dificuldade para administrar seu tratamento da maneira correta no dia a dia. Unindo a vontade de resolver o problema da má administração dos medicamentos por parte dos pacientes à vontade de empreender, começamos a planejar o que, tempos depois, tornou-se a CUCO.”
Inovação na saúde
Lívia conta que através de um aplicativo mobile, os pacientes (e seus familiares, desde que cadastrados) são alertados sobre a hora de tomar os remédios, recebem orientações relacionadas aos cuidados com a saúde e o tratamento. “E para estimular a adesão, premiamos os pacientes mais engajados.”
O formato de educação do paciente adotado pela CUCO, que envolve lembretes de compromissos e estratégias de gamificação, não tem concorrentes diretos. “Indiretamente algumas startups atuam no engajamento do paciente através de outras estratégias, como por SMS, por exemplo.”
Para saber como os sócios desenvolveram e implementaram essa incrível enfermeira digital, os prêmios que a equipe já conquistou e os planos para o futuro e muito mais, acesse a plataforma Itaú Mulher Empreendedora.
Os empreendedores por necessidade são os mais atingidos em momentos de crise, e os impactos com as medidas de contenção da pandemia do novo coronavírus se tornam inevitáveis. Veja como enfrentar esse período.