Nome:
Vou de Nekô.
O que faz:
É um aplicativo de delivery focado na culinária asiática.
Que problema resolve:
Pretende democratizar e promover a cultura e a culinária asiática em sua totalidade, alcançando mais pessoas.
O que a torna especial:
É o primeiro aplicativo focado exclusivamente em cultura e gastronomia asiáticas do Brasil.
Modelo de negócio:
Vendas no B2B e no B2C, com taxa de entrega de 17%.
Fundação:
Setembro de 2021.
Sócia:
Marisol Kiyoko Guevara — CEO e fundadora
Fundadora:
Marisol Kiyoko Guevara — é formada em Relações Públicas, com pós-graduação em Gestão da Inovação pela ESPM e MBA em Gestão de Negócios pela FIA. Também estudou User Experience e User Interface pela escola internacional Ironhack. Trabalhou na indústria farmacêutica, em e-commerces e a maior experiência em retail, no Grupo Pão de Açúcar, onde atuou em logística, marketing, projetos, produtos, comercial, formato de proximidades e sua última passagem foi no delivery.
Como surgiu:
O Vou de Nekô surgiu da insatisfação de Marisol com o mercado de delivery, setor em que trabalhava antes de empreender. Além disso, ela conta que tinha vontade de oferecer às pessoas uma usabilidade melhor dos aplicativos de entrega, ser mais “parceira dos parceiros” e fomentar a comunidade asiática, sua cultura e sua gastronomia. “Como descendente de uma minoria que não é tão minoria — estamos falando da maior comunidade japonesa fora do Japão –, sinto que ainda tem espaço para expansão e, principalmente, para contribuir com negócios mais autênticos para fortalecer a cultura e não deixar que se acabe.”
Estágio atual:
A startup está no momento de buscar captação de investimento para tração, após provar seu market fit. O app funciona em São Paulo, conta com mais de 50 restaurantes cadastrados com culinária da China, Coreia, Índia, Japão, Tailândia, Taiwan e Vietnã.
Aceleração:
Não passou por programas de aceleração.
Investimento recebido:
Não informado.
Necessidade de investimento:
O Vou de Nekô busca investimento para expansão. “A previsão é conseguirmos no segundo semestre de 2023.”
Mercado e concorrentes:
“A gastronomia asiática foi a única que cresceu mais de 500 vezes desde 1999 a 2014, de acordo com o Statista. E a projeção é de 231 bilhões de dólares para 2028, de acordo com a Global. Um dos players desse mercado captou 425 milhões de dólares de um grupo de investidores, em uma rodada liderada pela Japonesa SoftBank Vision Fund. É um mercado que se explica por quatro grandes drives: as pessoas buscam um estilo de vida mais saudável e o lifestyle asiático atende esse requisito; indulgência, pois é uma gastronomia exótica mais acessível; e influências culturais (doramas, K-pop, animes, imigração dos povos asiáticos em outras regiões do mundo etc.)”, afirma Marisol. Ela complementa: “A Ásia é composta por 50 países e muitos desses tiveram processos migratórios, no Brasil vimos a presença de japoneses, chineses, mas também temos povos indianos, tailandeses, vietnamitas, nepaleses, e o Nekô quer dar voz a essa comunidade”. Os concorrentes indiretos são iFood e Rappi.
Maiores desafios:
“É um mercado em que a volumetria é naturalmente menor por ser nichado. Em compensação, o ticket médio é três vezes maior que a média dos mercados de delivery. Existem algumas barreiras, por exemplo, alguns restaurantes ainda mantêm contrato de exclusividade, o já proibido pelo CADE, além dos próprios desafios de introdução de um novo hábito e conquistar um consumidor mais socialmente responsável em apoiar uma política de ganha a ganha para todos”, diz a empreendedora.
Faturamento:
100 mil por mês, em média.
Previsão de break-even:
Atingido em março de 2022.
Visão de futuro:
“Sou bastante otimista. Acredito que historicamente vemos algumas ascensões de culturas. Já foi a vez da europeia, da norte-americana, da brasileira, e estamos vivendo um momento em que, pela primeira vez, as pessoas falam, escutam, vestem-se e alimentam-se com produtos asiáticos. Na minha infância, lembro de escutar piadas falando que a gente só comia peixe cru, éramos muito estranho e precisávamos voltar para ‘nosso país’. Hoje, vejo que o mundo está mais cosmopolita, mais inclusivo e que as fronteiras na verdade são as limitações dos nossos ‘pré-conceitos’. O Nekô tem um propósito maior, dar a essa comunidade um lugar seguro para se expressar, se identificar e atingir o seu potencial ao máximo, sendo quem são.”
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