Como uma marca que carrega a sustentabilidade em seu DNA, a Jeep se preocupa com a preservação da água para as futuras gerações e faz o dever de casa, ajudando a reduzir os impactos nas mudanças climáticas. O Polo Automotivo Jeep, instalado no estado brasileiro de Pernambuco, praticamente eliminou o uso de água potável para fabricar carros, atingindo o índice de 99,4% de recirculação de água na produção – um dos maiores do mundo.
O uso excessivo de águas superficiais como de lagos e rios – além de atividades humanas como processos industriais e o próprio consumo doméstico – pode causar danos duradouros ao meio ambiente. Por isso, este ano, a Organização das Nações Unidas estabeleceu o tema “Água e as Mudanças Climáticas” para o Dia da Água, comemorado no dia 22 de março.
A analista da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Polo Automotivo Jeep, Natália Andrade (foto), explica que todo efluente da fábrica é tratado e volta para ser utilizado em diversas etapas de produção, como na prova hídrica (que testa o isolamento do carro) ou no setor de pintura (onde a água dos tanques é reaproveitada).
“Esse máximo reaproveitamento faz com que deixemos de captar a água de algum rio ou lençol freático. Isso é muito importante porque, ao utilizar menos recursos naturais, estamos preservando o meio ambiente”, explica.
Em um mês, cerca de 28 mil m³ de água deixam de ser captados da rede pública de abastecimento, o equivalente a oito piscinas olímpicas ou ao consumo médio de 8.484 pessoas.
Desde a inauguração da fábrica, há cinco anos, a planta conseguiu reduzir o indicador de água por veículo em 52%.
“Quando inauguramos a fábrica, eram necessários 2.980 litros de água para produzir um carro. Hoje, usamos 1.430 litros”, esclarece Natália.
Além disso, esse uso é totalmente renovado, pois a fábrica conta com uma ETE com capacidade de tratamento de 210 mil litros de água por hora e diferenciais como as tecnologias de Membrana – MBR (reator com membranas microporosas que realizam o processo de ultrafiltração, barrando sólidos e bactérias) e Osmose Reversa (membrana semipermeável que separa a água dos sais minerais). A única água que não é reutilizada na fábrica é aquela destinada ao consumo humano. Para irrigação do viveiro de mudas, é utilizada água de chuva.
Acontece que a preservação de água não se restringe à redução do consumo doméstico e de processos industriais. “Quando envolvemos a questão das mudanças climáticas, também estamos falando em descarte de resíduos e em poluição de oceanos, mangues e mananciais”, pontua o analista ambiental da planta, Diego Marques.
Por esse motivo, a Jeep vai além e extrapola os muros da fábrica, levando à população ações para a conservação da água. É o caso do projeto “Praia Limpa, Minha Praia”, que tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre a separação correta de resíduos.
“Os colaboradores da planta se preparam para ir às praias, conversar com as pessoas, distribuir sacolas ecológicas e fazer coleta de resíduos para levar à Ilha Ecológica, de onde serão destinados de forma correta”, esclarece Marques.
Além dessa ação, outras também fazem parte parte do trabalho alinhado com o tema da ONU dentro da fábrica, como testes de perguntas e respostas sobre meio ambiente, informativos e um desafio de sustentabilidade. Para Diego, essas iniciativas realizadas dentro e fora do Polo acabam trazendo a população para perto da Jeep, que se envolve ainda mais na comunidade em que está inserida.
“Além disso, o colaborador da planta melhora seu conhecimento. Todo mundo sai ganhando e o meio ambiente agradece”, Marques comemora.
Que o diga Aurenilson Pardim, analista de compras no Polo Automotivo Jeep. Amante do mar, ele conta que sempre que vai à praia com a família, pode faltar tudo, menos a sacola ecológica para recolher o lixo pessoal. “Quando temos disponibilidade, ainda recolhemos os resíduos que aparecem no nosso caminho”, diz.
Entre canudos e garrafas pet – principais objetos encontrados por Pardim – ele conta que seus filhos vão crescendo conscientes da importância da preservação do meio ambiente.
“Uma vez, minha filha, de 4 anos, me surpreendeu. Minha esposa perguntou por que ela não podia jogar canudo no mar e ela prontamente disse que podia acabar matando uma tartaruga”, conta Pardim todo orgulhoso.
Apesar de a prática de coletar lixo na praia ser um hábito de alguns anos, Pardim conta que a Jeep passou a inspirar as boas práticas ambientais de uma outra maneira.
“Depois que vi o que a Jeep faz, passei a pensar duas vezes antes de, por exemplo, deixar um vazamento continuar. Acabamos reduzindo o tempo de banho e fechando a torneira também ao lavar a louça em casa. O que fiz foi apenas trazer as boas práticas da Jeep para dentro de casa”, conta.
Além de ajudar a preservar o meio ambiente, a FCA também apoia a cultura de Pernambuco.
Além da fábrica da Jeep, o Polo Automotivo Fiat (Betim, MG, Brasil), também realiza diversas ações pela preservação da água. A planta, que detém o recorde de reúso de água no setor (99,7%) usa tecnologias como Realidade Virtual e Internet das Coisas para obter eficiência nos processos produtivos e, com isso, uma melhor gestão ambiental. Com ações como essas, em três anos a planta reduziu em 37% a quantidade de água utilizada para cada veículo produzido, além de diminuir a geração de resíduos em 12% e consumir 23% menos energia elétrica.
Já a Fábrica de Motores de Campo Largo, no Paraná (BR), conta com o Programa de Conservação da Área Natural e Educação Ambiental, que se dedica a proteger a área remanescente da Floresta com Araucárias, que contém cinco nascentes, além de mais de 50 espécies vegetais, 82 de aves e seis de mamíferos. Hoje, o Programa conta com 106 hectares de área natural preservada.
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