A DigiFarmz oferece dados para auxiliar produtores no controle de doenças da soja

Dani Rosolen - 1 ago 2019 Dani Rosolen - 1 ago 2019
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Nome:
DigiFarmz.

O que faz:
É uma plataforma digital que combina informações climatológicas, genéticas de cultivares, datas de semeadura, local e outros parâmetros, para auxiliar na tomada de decisão no controle das doenças da soja.

Que problema resolve:
Utiliza mais de 18 fatores bióticos e abióticos para dar suporte aos produtores. Além disso, possui alertas e notificações para ajudar na condução da lavoura, com sugestões sobre melhores práticas no campo, focando principalmente na otimização dos insumos e aumento da produtividade.

O que a torna especial:
A plataforma oferece parâmetros em tempo real, baseados em pesquisas e crowdsourcing para apoiar recomendações técnicas, que consideram a realidade de cada fazenda, desde a temperatura, umidade, local, época de semeadura, nutrição e outras variáveis.

Modelo de negócio:
O modelo de negócio está relacionado a licenças anuais (ano safra) cobrados de acordo com o total de hectares de cada conta. O valor mínimo é de R$ 1.000.

Fundação:
2017.

Sócios:
Alexandre Chequim — CEO e fundador
Ricardo S. Balardin— CTO e fundador
Bruno Weiblen — investidor e fundador

Fundadores:

Alexandre Chequim — 40 anos, Cruz Alta (RS) — é formado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria. Possui MBA em Marketing Estratégico pela Universidade de Santa Cruz do Sul e pós-MBA Executivo em Inteligência Empresarial pela FGV. Fundou a Orium Data-Driven Marketing e a Igne Inteligência Digital.

Ricardo S. Balardin — 60 anos, Porto Alegre (RS) — é formado em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui mestrado em Fitotecnia/Fitopatologia pela UFRGS e doutorado em Ciências Agrárias e do Solo pela Michigan State University. É pesquisador visitante do CIAT e pesquisador do CNPq no Brasil. Foi professor da Universidade Federal de Santa Maria.

Bruno Weiblen — 35 anos, Santa Maria (RS) — é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e cursou o Programa de Empreendedorismo e Inovação da Universidade de Stanford. Foi professor de Gestão da UFSM e gerente de planejamento estratégico da FAMES. Fundou a GSI Online, fornecedora de soluções de eLearning, posteriormente adquirida pelo Grupo A. Atualmente é vice-presidente de vendas do Grupo A Educação.

Como surgiu:
Segundo Alexandre, a ideia surgiu pela constatação de que 15 a 40% da soja anualmente é perdida devido a ocorrência das doenças e pela necessidade de buscar uma solução que combinasse toda a complexidade dos cenários, considerando as variáveis bióticas e abióticas.

Estágio atual:
A startup tem escritório em Porto Alegre com equipe de dez pessoas e mais de 100 fazendas atendidas em diversos locais do Brasil. Além disso, já iniciou vendas no Paraguai.

Aceleração:
Foi acelerada pela ACE, em São Paulo, tendo passado pelas fases de Validação (Start) e Crescimento (Growth).

Investimento recebido:
A DigiFarmz recebeu investimento inicial dos próprios sócios, seguido pela receita gerada por projetos pilotos. Logo depois conseguiu aporte de um investidor-anjo e, por fim, o a aceleradora, totalizando R$ 800 mil.

Necessidade de investimento:
A empresa e​stá tracionando vendas, iniciando processo de fundraising, ainda sem termsheet definido.

Mercado e concorrentes:
“Há uma d​emanda altíssima de utilização da plataforma, com crescimento da área conforme vão sendo derrubadas as barreiras iniciais, principalmente em relação à receptividade dos usuários (agricultores e agrônomos) quanto ao uso de soluções em tecnologia da informação”, diz o CEO. Ele afirma que a startup não tem concorrentes diretos.

Maiores desafios:
“Os maiores desafios estão sendo superados. Passam pela mudança no mindset do mercado, com o uso cada vez maior de plataformas e soluções digitais no campo, bem como pelo desafio de comprovarmos maiores retornos do investimento pela utilização da DigiFarmz nas tomadas de decisão nas culturas da soja.”

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Final de 2020.

Visão de futuro:
“Entendemos que a DigiFarmz tem um potencial de alto impacto e poder transformacional no agronegócio. Pretendemos crescer inicialmente na soja e, na sequência, nas demais culturas que serão abarcadas pelos algoritmos da DigiFarmz, permitindo que cada vez mais tenhamos papel protagonista na produção de alimentos, com maior qualidade e menores custos”, afirma Alexandre.

 

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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